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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Pela razão construiremos Itabuna


Pela razão construiremos Itabuna

Valter Moraes

Itabuna tem sua história construída com o labor dos seus filhos, operários da construção, que ao longo desses 103 anos sofre as consequências e inconsequências dos seus gestores, dos coronéis que ainda não se desvencilharam da arrogância e da pré-potência, da historiografia que os coloca como heróis de um tempo que já se foi.
Cidade que deveria estar no auge da filosofia voltada para o engrandecimento do seu povo, do desenvolvimento econômico, social, cultural, com visão ampla de gestão e de responsabilidade perante a administração pública, com política planejada sem vaidades e caprichos, sem os interesses mesquinhos que rondam o centro administrativo.
Tenho absoluta certeza que não foi o governo atual que desarticulou e destruiu a grandeza desta cidade, da sua ética, da sua moral, da sua geografia e da sua história, como também tenho a relativa certeza de que este novo gestor enfrentará os desafios da sua administração e tentará suplantá-los para o bem comum, pois é urgentemente necessário repensarmos politicamente as estratégicas e táticas para superarmos os obstáculos, planejando uma cidade saudável e viável para nosso povo.
Ainda é muito cedo para acalmar as nossas ansiedades e perspectivas, e o imediatismo não construirá uma nova cidade e uma nova cultura do lixo no lixo, da saúde com saúde, da educação com educação, da cultura com cultura, da formação do cidadão como corresponsável pela socialização do bem estar da nossa comunidade e região, tamanha é a nossa responsabilidade diante dos desafios.
Isto se dará se apagarmos as fotos passadas das nossas mentes e abrirmos os olhos para enxergarmos a realidade concreta que está posta, enfrentando os desafios com a necessária seriedade que esta cidade apresenta, e acima de tudo, com consciência das nossas realidades, sempre com os pés no aquém, no nosso berço de vida e de morte, vislumbrando um futuro que ira se adequando com as necessidades da nossa urbe.   
Concomitantemente, se unirmos nossas forcas e produzirmos proposições positivas e as colocarmos em prática, objetivamente anularemos o negativismo e o partidarismo inconsequente da critica pela critica, do subjetivismo exacerbado. É mais do que normal que isso demanda tempo e planejamento para sua estruturação.
Ainda não chegamos ao fim, e se chegarmos é porque estaremos deliberadamente propícios a retornarmos ao início. E se isso acontecer, consequentemente a história continuará a nos rondar alertando-nos para as conseqüências dos nossos atos primitivos, desafiando-nos para a possibilidade de caminharmos para a civilização, para uma cidade digna do século XXI, com a auto-estima estampada nos rostos dos cidadãos, orgulhosos e cônscios das suas responsabilidades.
Temos todas as possibilidades de construirmos uma cidade heróica para não cairmos no engodo de construirmos um herói salvador das necessidades elementar do povo, sem a devida análise das prerrogativas a que estamos submetidos e que devem prevalecer diante dos direitos e deveres que a civilidade exige e cobra dos nossos gestores, estes eleitos com o voto popular, consagrando-os como administradores deste grande condomínio salutar a todos aqueles que alimenta seus sonhos como cidadão.

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