Preço do café
cai com avanços na colheita do Brasil
Os preços do café caíram com força ontem
na Bolsa de Nova York, pressionados por um clima mais favorável nas áreas
produtoras do Brasil, maior produtor da commodity. A chuva em excesso
prejudicava a colheita há algumas semanas, atrasando a chegada do produto ao
mercado.
Com isso, os preços subiram em junho e
julho, mas agora a expectativa é de que comecem a ceder. Os contratos do café
para entrega em setembro fecharam em baixa de 2,21% ontem, cotados a 174,40
centavos de dólar por libra-peso. Entretanto, a queda dos preços pode ser
lenta. Aparentemente, produtores estão segurando o café colhido, à espera de
preços mais altos.
Ontem (31), notou-se um baixo volume de
vendas no Brasil. Embora outros países estejam colocando café o no mercado, o
aumento da oferta ainda não é expressivo. O analista Márcio Bernardo, da
corretora Newedge, afirmou à agência Dow Jones que o Peru vem sendo um vendedor
agressivo, mas ponderou que o país é apenas o sexto maior produtor do mundo.
Na Bolsa de Chicago, os preços dos grãos
também caíram. As perdas foram lideradas pelo trigo. O cereal durante muitas
semanas apenas acompanhou o desempenho do milho e da soja, mas ontem
investidores começaram a destacar os fundamentos de oferta e demanda do próprio
trigo. Dados recentes dos Estados Unidos e do Canadá sinalizam que a oferta da
safra de primavera desses dois países está em boas condições e deve ser
volumosa. O trigo fechou em baixa de 2,87%. O milho caiu 1,07% e a soja recuou
0,63%.
As informações são do jornal O Estado de
S.Paulo, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
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