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terça-feira, 14 de agosto de 2012

CÃO SEM DONO


CÃO SEM DONO
                                                      Jorge Luis Santos
                  O maior amigo do homem, encontra-se sem um teto amigo. No Brasil, há mais de 25 milhões de cães sem abrigo, precisando ser adotado. Eles vivem perambulando pelas ruas das cidades, sem encontrar guarida, até nas Instituições que os protege. Estas já se encontram lotadas, com quantidade além do próprio limite.
                 Os cães, assim como os homens, são bons reprodutores. A espécie canina cresceu desproporcionalmente, se considerarmos que ela não tem nenhum incentivo social para isto. Se os cães votassem, os políticos já lhes teriam conseguido a bolsa escola e o salário família.
                 Todo o cão deve ser adotado. Um cão sem dono, num pais de rato sem gato como este, só vai pastar. O adotante vai ter um grande amigo, às custas de pão e água, se não puder oferecer-lhe mais do que isto. Por esse preço, vemos que a adoção encontra-se ao alcance de todos.
                 Todo mundo pode adotá-lo. Pertença a classe A, B ou C. Fazer parte dessa ou daquela classificação, depende exclusivamente da sorte de cada cão. O maior pedigree dele é a sua fidelidade. Esta todo o cão tem. Seja um vira-lata ou um cão de raça.
                  Complexa é a situação do cão, cujo adotante seja um rato. Num país onde a rataria ocupa o topo da pirâmide social, esse cão só terá duas opção: ou será um cãozinho de pelúcia, ou abandonará aquela corja, desejando ser um gato.
                  Um gato que pega rato: pequeno, médio, graúdo. Um gato que não nomeia e pune ministro e secretario corrupto; que não legisla em causa própria e que não troca sentença por propina. Um gato de verdade. Um gato gatuno, seria um  rato disfarçado.
                  Os interessados devem procurar as Feiras de Adoção, todos os sábados, na praça Ana Lucia Magalhães, na Pituba, Salvador-Ba, das 09:00 às 13:00, levando RG , CPF, comprovante de residência e submeter-se a uma entrevista, para avaliar se tem condições de criar o animal.                  
                  Caso contrário, a maioria dos animais continuarão  pelas ruas da cidade, passando fome, sede, sujeito às intempéries do tempo, que culminarão em doenças e morte.
                  Na pior das hipóteses, um cão pode passar sem o dono, mas o Brasil não deve ficar sem o gato.

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