O Brasil que
prende "pobre, preto e puta" tomará vergonha na cara para prender
"político, petista e poderoso"?
Por Reinaldo Azevedo
Não tenho especial prazer em ser chulo —
aliás, prazer nenhum, muito pelo contrário! —, mas também não temo as palavras.
Ao Supremo Tribunal Federal caberá, sim, dizer se cadeia, no Brasil, continua a
ser um “privilégio” que só atende aos três “pês”: pobre, preto e puta. Eu
convido os ministros do Supremo, então, a democratizar a língua do “pê” e a
dizer se “político” e “petista” também podem gozar desse benefício, o que
significará acrescentar um outro “pê”, este sim fundamental: “poderoso”. Então
ficamos assim: os ministros do Supremo dirão se o país que prende, com especial
desenvoltura, “pobre, preto e puta” também tem a coragem de prender “político,
petista e poderoso”. Tem ou não? É o que veremos.
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