Senador quer
obrigar motociclistas a usar colete com airbag
O alto número de acidentes envolvendo
motocicletas motivou o senador Humberto Costa (PT-PE) a apresentar projeto (PLS
404/2012) para obrigar os condutores a usar um novo tipo de equipamento de
proteção. Os coletes com airbag, segundo o senador, são uma invenção recente
que pode proteger os motociclistas de lesões graves, especialmente no cóccix,
na coluna vertebral, no peito e no pescoço.
O colete é acionado em caso de forte
impacto. Um cartucho libera gás CO2, que infla a jaqueta e protege o motorista
do impacto. Na opinião do senador, o colete atua de forma complementar ao
capacete, equipamento de uso obrigatório previsto pelo código de trânsito.
Na justificativa do projeto, o senador
explica que os congestionamentos das vias e o alto preço dos combustíveis,
aliados à facilidade do crédito, têm gerado aumento no número de motos em
circulação. “O fato é que as motocicletas estão cada vez mais substituindo os
automóveis nas vias urbanas”, afirmou o senador, que classificou de alarmante o
número de acidentes com motos .
Custo
Na internet, os coletes e jaquetas com
airbag são anunciados por preços que variam entre R$ 800 e R$ 2.900. O senador
reconhece que o preço elevado dos coletes com airbag dificulta a aquisição do
produto. Por esse motivo, o texto prevê a isenção, por um período de cinco
anos, do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados e
das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para esses produtos.
Após esse período de cinco anos, segundo
Humberto Costa, espera-se que a produção dos coletes seja nacionalizada, o que
diminuiria o custo. A produção em larga escala e o aumento do consumo também
poderiam reduzir o valor do equipamento.
O projeto tramita na Comissão de
Assuntos Sociais (CAS), onde tem como relatora a senadora Ana Amélia (PP-RS).
Se aprovado, passará, ainda, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pela
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde será apreciado de
forma terminativa.
FONTE: AGÊNCIA SENADO
Nenhum comentário:
Postar um comentário