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terça-feira, 22 de maio de 2012

Argentina: demanda impulsionou produção ovina

FARMPOINT

Argentina: demanda impulsionou produção ovina

No mundo, existem cerca de 1 bilhão de cabeças de ovinos, localizadas principalmente na China, na Austrália, na Índia e no Irã, que, juntamente com a Nova Zelândia, oferecem cerca de 50% da produção mundial de lã, o equivalente a 2 milhões de toneladas. Se considerarmos a produção mundial de fibras têxteis, a lã possui uma participação relativamente baixa, cerca de 1,6%, a fibra sintética tem participação de 65% e o restante é algodão.
A Argentina é um dos principais fornecedores de alimentos e energia renovável. Como fornecedores de alimentos e fibras, pode-se dizer que a produção ovina é ressaltada pela diversidade de produtos, quantidade e qualidade, cumprindo um papel fundamental no desenvolvimento social e geopolítico do país. Além disso, a atividade é geradora de empregos em maior proporção do que outras produções pecuárias.
Os ovinos têm características que o destacam, como por exemplo, a sobrevivência em regiões onde outros animais não podem se desenvolver adequadamente. Graças à sua extraordinária rusticidade e adaptação, a atividade está disseminada como atividade principal ou complementar em todas as províncias, transformando-se em uma atividade relevante na Patagônia, onde outros animais têm problemas de adaptação.
O maior número de cabeças de ovinos na Patagônia se deve às aptidões ecológicas e de ambiente em grande parte de sua superfície, que impedem o desenvolvimento de outras atividades em grande escala. A mesma conserva uma tradição na produção de ovinos de lã e também registra o maior consumo de carne ovina per capita por ano, fornecida pela raça Corriedale em sua maioria. A produção ovina fornece lã, carne, leite e peles, permitindo abastecer os habitantes da região, gerando um importante aporte de divisas que consolida o superávit da balança comercial.
A região da Patagônia, ao sul do paralelo 42, com status de livre de febre aftosa, está habilitada para exportar para a Comunidade Econômica Europeia (principalmente Espanha), carne de cordeiro. Mas, até hoje, a cota de 23.000 toneladas não foi cumprida. Além da Comunidade Europeia, estão China, Turquia, Itália, Chile, Peru e Bulgária, etc. Cerca de 65% a 70% dos ovinos argentinos estão na Patagônia.
A Argentina produz aproximadamente 65.000 toneladas por safra, ocupando a sexta posição no ranking mundial, como fornecedores de lã. As raças predominantes produzem lãs finas, provenientes das raças Merino e Corriedale. Em menor porcentagem e principalmente em outras regiões, estão as raças Criollas, Ideal, Romney Marsh e Lincoln, entre outras.
Considerando que a Argentina poderia exportar mais, o que geraria renda adicional ao país, e que os principais competidores como Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Uruguai, estão tendo diversos problemas em seus rebanhos, o país tem a oportunidade de impulsionar a produção e aumentar sua participação no mercado mundial, alcançando uma maior relevância como país abastecedor de carne e lã ovina.
O Congresso Mundial de Corriedale, que será realizado no Brasil essa semana, será um evento no qual se poderá visualizar as diversas estratégias dos diferentes países para poder delinear na Argentina qual será a melhor política para impulsionar, com uma visão de longo prazo, que permita desenvolver a atividade.
A reportagem é do La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.



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