Reforma do
Restaurante Popular de Itabuna terminará em maio
As obras de reforma do Restaurante
Popular, fechado há 13 meses pela gestão anterior, serão retomadas logo após o
Carnaval e devem ser concluídas em maio, possibilitando que o local seja
reaberto ao público logo após. A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria
de Desenvolvimento Urbano – Sedur, determinou à CND Construtora o reinício dos
trabalhos e sua conclusão em um prazo máximo de 90 dias, após acelerar trâmites
burocráticos junto Caixa Econômica Federal.
O prefeito Claudevane Leite visitou as
instalações do restaurante, no dia 25 de janeiro, quando garantiu que no curto
prazo as obras seriam retomadas. “Vamos dar uma resposta aos anseios da
população”, disse o prefeito.
O titular da Sedur, Marcos Monteiro,
garantiu que todos os esforços estão sendo feitos para que o Restaurante
Popular volte a funcionar ainda neste primeiro semestre. “É obra prioritária da
prefeitura, pois sabemos da necessidade das pessoas em se alimentar com
qualidade e baixo custo”, explicou.
Para o comerciário Jadson Fonseca, 26
anos, que almoçava todos os dias no Popular, o prejuízo pessoal é grande.
“Gastava dois reais por dia, almoçava e ainda bebia suco. Agora não gasto menos
de 15 reais, o que causa sangria no meu ganho mensal”, reclamou o vendedor, que
comemora a notícia da reabertura do restaurante brevemente.
Já a vendedora autônoma Moema Teixeira
disse que desde o fechamento do restaurante, está sendo obrigada a trazer
comida de casa. “Tenho que acordar mais cedo para preparar a comida de consumo
diário. Não vejo a hora de voltar lá. Deus ajude e abençoe esse novo prefeito
por sua decisão de acelerar a reativação do restaurante”, comemorou.
O Restaurante Popular foi fechado em
dezembro de 2011 sob a alegação da necessidade de reforma de suas instalações.
Mas, apesar de a gestão anterior ter assinado contrato no valor de R$ 350 mil
com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, nenhuma reforma
foi feita, o que causou indignação e protestos por parte dos usuários do
estabelecimento, que atendia, diariamente, uma média mil pessoas, que se
alimentavam bem, pagando um valor simbólico de R$ 2,00.
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