BRADESCO 239:
ASSÉDIO MORAL É BRA!
Não é de se admirar que a busca por
alcançar lucros cada vez mais altos, acabe cegando os gestores dos bancos no
país. Entretanto, quem ‘paga o pato’ é o bancário que, mesmo salvaguardado
através do direito de greve, tem que atender às demandas das instituições.
O Bradesco é o exemplo clássico da
usura desmedida. Com mais de 8,274 bilhões de lucros no primeiro semestre, o
banco tenta burlar a greve dos bancários de todas as formas. Além de deslocar
seus funcionários para os Postos de Atendimento Bancário (PABs) em outros
municípios, estipula que seus funcionários façam serviços externos, além de
pressionar a entrada dos bancários nas agências depois do horário do
expediente.
A preocupação com a segurança do
empregado fica em último caso, mas a ânsia de lucrar “cega” e corrompe os
gestores do banco. Um absurdo.
Os diretores do Sindicato presenciaram
ontem (13), um verdadeiro espetáculo de assédio moral por parte da gerência do
Bradesco 239. Com direito a ameaças, o gestor da agência exigia o cumprimento
das metas mesmo os bancários estando em greve.
A superintendência será informada do
caso e medidas protetivas ao trabalhador serão tomadas imediatamente. O
Sindicato não tolera assédio moral em hipótese nenhuma.
Na mídia, “Tudo de BRA pra você” é o
lema do banco. Respeitar o empregado, também, deveria ser BRA!
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