1947! ORIGEM DO
ZIKV (ZIKA VÍRUS, NO BRASIL EM 1968)!
Conhecido cientificamente como ZIKV, se
constitui por um vírus envelopado de cadeia de RNA simples (não segmentado), da
família flaviviridae e gênero flavivirus. Descoberto e isolado em 1947, o Zika
vírus tem origem na floresta Zika na República de Uganda. Originário do
macaco-reso, o vírus foi descoberto pela primeira vez em humanos em 1968.
O principal meio de contágio do Zika
vírus se dá através da picada do mosquito Aedes aegypti; o vírus Zika também é
transmitido por relações sexuais, contato sanguíneo, leite materno e pelo
líquido amniótico. A causa de microcefalia se dá quando a mãe está infectada e
o vírus age perfurando a placenta chegando ao líquido amniótico infectando
também o feto. Estudos apontam que o vírus destrói o tecido neuronal dos fetos.
Nos casos de infecção nos primeiros 3 meses de gestação o feto tem mais chances
de nascer com microcefalia.
Com o tempo de incubação variando de 3 a
10 dias, o Zika vírus acarreta na doença Zika, tendo sintomas menos agressivos
que o da dengue e chikungunya. O Zika não apresenta sintomas na maioria dos
infectados (cerca de 80%). Tendo como sintomas brandos: dores de cabeça, dores
no corpo e articulações, conjuntivite, sensibilidade à luz (fotofobia),
progredindo para manchas avermelhadas na pele lembrando uma alergia evoluindo
para pequenas erupções. Em alguns casos isolados o vírus Zika pode acarretar
para a síndrome de Guillain-Barré. Com sintomas durando até 7 dias, o
tratamento padrão é o mesmo que o da dengue, evitando uso e anti-inflamatórios
e ácido acetilsalicílico (AAS), devido aos riscos de evolução de hemorragias.
No Brasil o vírus Zika teve mais
destaque a partir da Copa do Mundo de 2014, com a entrada de vários
estrangeiros de nações distintas. Como este vírus não possui vacina, e com o
número alarmante de crescimento de casos de microcefalia no Brasil, campanhas
estão sendo lançadas pelo Ministério da Saúde na tentativa de erradicar ou
controlar a doença, tais como: não deixar recipientes com água parada, dar um
fim adequado aos entulhos, usar roupas compridas, manter a gestante em lugares
com telas, uso de repelentes e relações sexuais com camisinha e até mesmo adiar
a gravidez.
Em relação aos outros países, órgãos de
saúde pública estão orientando a população, para que as mulheres grávidas
evitem ir aos países onde está ocorrendo uma alta incidência da doença. A OMS
(Organização Mundial da Saúde) declarou estado de emergência pública tendo como
principal foco a erradicação do Aedes aegypti.
Fontes Bibliográficas: http://www.zika.org.br
http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/tira-duvidas#zika
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/zika-virus
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMp1600297
Nenhum comentário:
Postar um comentário