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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CAPOEIRA EM LIVRO

Mestre Curió é tema de livro 
lançado no Forte
    


O Forte de Santo Antônio Além do Carmo sedia amanhã (21), sexta-feira, às 19h, o lançamento do Livro Histórias e Recordações da Vivência de Mestre Curió, com relatos e fotografias do reconhecido mestre de capoeira angola na Bahia, organizado pelo professor Jorge Conceição.
    Composto por 184 páginas, o livro foi editado em dois idiomas, 90 páginas em português e 94 em inglês. O lançamento faz parte 22º Evento da Escola de Capoeira de Angola Irmãos Gêmeos (Ecaig) com o tema Capoeira Angola - A importância do mestre de tradição oral no espaço formal.
    Outras ações acontecem no sábado (22) na sede da Ecaig, localizada no 2º andar do nº9 da Rua Gregório de Matos, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador. O lançamento do livro finaliza intensa programação realizada pela Ecaig. Dias 17 e 18 (janeiro, 2011) aconteceram aulas com mestre Curió e dia 19 mesa redonda, além de missa na igreja de São Francisco e roda de capoeira no cruzeiro de São Francisco. O encerramento acontece no sábado com tradicional caruru para Cosme e Damião.
    A angola é considerada pelos estudiosos como a capoeira mais antiga e tradicional. Marcada por malandragem e movimentos sinuosos mais próximos ao solo, segundo especialistas, a capoeira angola se aproxima da forma que os escravos jogavam e/ou lutavam. Existente há mais de 500 anos, a capoeira “não é luta, é arte, é coreografia, é religião, é cultura, é filosofia, é concentração espiritual e é educação”, define Mestre Curió, que dedica 65 anos de sua vida à atividade. Curió foi um dos alunos do célebre Mestre Pastinha que imortalizou a capoeira na Bahia e Brasil.
    Além já ser Patrimônio do Brasil desde 2009 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e Patrimônio da Bahia pelo IPAC desde 2006, segundo o Ministério da Cultura (MinC), a capoeira é o produto cultural brasileiro mais difundido no mundo.
    Propriedade da União cedida ao Estado, o Forte de Santo Antônio é administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), órgão da secretaria de Cultura (SecultBA), que também restaurou e tombou o prédio secular como Patrimônio da Bahia, que sedia academias de capoeira. O forte fica no mesmo lugar da extinta trincheira de defesa Baluarte de Santiago, construída em 1627, após a expulsão dos holandeses de Salvador. Na década de 1950, foi transformado em Casa de Detenção desativada depois em 1976.
    Atualmente o forte sedia ações de caráter social, educativo e cultural. Mais informações sobre o livro do Mestre Curió e a Ecaig são disponibilizadas através dos telefones 3321-0396 e 3323-0081. Dados sobre o forte estão no endereço eletrônico http://fortesantoantonio.blogspot.com ou telefones 3117-1492 e 3117-1488. Mais informações sobre o IPAC no www.ipac.ba.gov.br.


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