Reunião do
Conselho Gestor de Patrimônio aconteceu em Feira de Santana
Grupo de técnicos do Instituto do
Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), órgão da Secretaria de Cultura
(SecultBa), promoveu no dia 07.08, pela manhã, em Feira de Santana (116,2 Km de
Salvador), uma reunião com o Conselho Gestor para a Salvaguarda do Centro de
Abastecimento da cidade que congrega o artesanato da região. O objetivo foi
discutir a proteção dos artesãos e seus artesanatos através da
patrimonialização do local. “Falamos sobre o registro provisório para espaços
destinados às práticas culturais coletivas, que é o caso desse Centro”, conta o
diretor de Preservação do Patrimônio, Roberto Pellegrino.
O local está sob registro provisório. O
IPAC destina de seis meses a dois anos as pesquisas que podem tornar um bem
cultural – material ou imaterial – um Patrimônio da Bahia. No caso da central
de artesanato, a ideia é inscrever no Livro do Registro Especial dos Espaços,
destinados a Práticas Culturais e Coletivas. Essa categoria é respaldada na Lei
nº8895/03, regulamentada por Decreto nº 10.039/06, que institui normas de
proteção e estímulo à preservação do patrimônios baianos.
TOMBAMENTOS – “Existe um complexo de
riquezas e possibilidades de pesquisa no local, que vai desde a feira até o
trabalho de couro, palha e barro, ressaltando a vida dos nordestinos, sendo
referência até para as cidades vizinhas da região”, completa Pellegrino. O
Centro de Abastecimento passou a funcionar a partir de 1916 na Avenida Getúlio
Vargas e a partir de 1976 na região da cidade, abastecendo Feira e cidades
vizinhas.
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