ORIGEM DO DIA
DAS MÃES NO MUNDO (É MITOLÓGICA - RHEA)
Nome oficial Dia das Mães ou Dia da Mãe (português)
Dia das Mães, também designado de Dia da
Mãe, é uma data comemorativa em que se homenageia a mãe e a maternidade. Em
alguns países é comemorado no segundo domingo do mês de maio (como no Brasil e
na Irlanda). Em Portugal é comemorado no primeiro domingo do mês de Maio.
História/Origem
A mais antiga comemoração do dia das
mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em
honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz: "Uma
festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A adoração
formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era
realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor." [1][2]
Nos Estados Unidos, as primeiras
sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada
pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os Mothers Days Works
Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de
trabalhadores. Jarvis organizou em 1865 o Mother's Friendship Days (dias de
amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de
Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Em 1870 a escritora Julia
Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto
Mother's Day Proclamation, pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de
Secessão.[3][4]
Popularização
Reconhecida como idealizadora do Dia das
Mães na sua forma atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna
Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um
memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um
feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados
Unidos em 8 de maio de 1914, quando a resolução Joint Resolution Designating
the Second Sunday in May as Mother's Day foi aprovada pelo Congresso dos
Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães.
No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos Thomas Woodrow Wilson
proclamou no dia seguinte que no Dia das Mães os edifícios públicos devem ser
decorados com bandeiras. Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez
em 9 de maio de 1914.[5][6]
Com a crescente difusão e
comercialização do Dia das Mães Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a
criação e lutou para a abolição do feriado.[7]
Países lusófonos
No Brasil, em 1932, o então presidente
Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso
Feminino, oficializou a data no segundo domingo de maio. A iniciativa fazia
parte da estratégia das feministas de valorizar a importância das mulheres na
sociedade, animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do
direito de votar, em fevereiro do mesmo ano. Em 1947, Dom Jaime de Barros
Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse
parte também no calendário oficial da Igreja Católica.[8]
Em Portugal, o Dia da Mãe é comemorado
no primeiro domingo de Maio, seguindo a tradição da Igreja Católica que neste
mês celebra Santa Maria, Mãe de Jesus (em particular Nossa Senhora de Fátima),
embora durante muitos anos tivesse sido comemorado no dia 8 de Dezembro, dia da
Nossa Senhora da Conceição.[9]
Importância econômica
No Brasil e nos Estados Unidos o Dia das
Mães é a segunda melhor data do comércio, depois do Natal.[10][11] A National
Retail Federation (Federação Nacional de Varejo norte-americana) estimou para
2012 que os gastos para o Dia das Mães devem ultrapassar $18.6 bilhões ($152
por pessoa) nos Estados Unidos.[12]
Fonte: Wikipédia
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