TCM exige
regularidade fiscal para pagamento de prestadores de serviço da saúde
Durante reunião realizada nesta
sexta-feira, 24, no Palácio Paranaguá, o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro,
comunicou aos prestadores de serviços da saúde o parecer do Tribunal de Contas
dos Municípios (TCM), que ratifica o dispositivo legal quanto à exigência da
certidão de regularidade fiscal para efeito de pagamento dos serviços prestados
através de contratos. Dessa forma, ficou entendido que o prazo para
regularização das empresas do setor será o mês de setembro próximo, conforme
estabelecido pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre a
Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e os prestadores de serviço (hospitais,
clínicas e laboratórios, entre outros), no mês de março, intermediado pelo Ministério
Público e pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS).
A instrução da 2ª Câmara do TCM pontua
que “cabe ao Poder Público exigir as certidões negativas dos contratados e na
hipótese de sua não apresentação, adotar as sanções previstas no Edital,
Contrato e na Lei de Licitações, cabendo, contudo, efetuar o pagamento das
parcelas vencidas e liquidadas durante a execução contratual”. O parecer foi
assinado pelos conselheiros Paolo Marconi, Fernando Vita e Raimundo Moreira.
A reunião com os representantes das
empresas prestadoras de serviços da saúde contou com a participação do promotor
público Pedro Coelho, da secretária de Saúde, Ledívia Espinheira, do procurador
geral Otávio Carmo, dos vereadores Fábio Magal, Alzimário Belmonte, Ivo
Evangelista, Nerival Nascimento, Tarcísio Paixão e Rafael Benevides, e o
presidente do CMS, Yolando de Souza.
Na oportunidade, o prefeito Jabes
Ribeiro fez um relato sobre os esforços do município para resolver os problemas
da área de saúde, e destacou que muitos críticos dessa situação são os
responsáveis pelo caos criado na administração anterior, na saúde, na educação
e em outras áreas sensíveis dos serviços públicos. “Estive ontem no TCM e vi
que o descalabro foi tanto que o governo anterior já teve cinco prestações de contas
rejeitadas pelo Tribunal, que está na eminência de reprovar a sexta”, informou.
Atender a população – O prefeito
ressaltou que toda a equipe de governo está trabalhando dobrado para tentar
resolver os problemas criados no ano passado com o bloqueio de recursos de
programas sociais na Justiça e, agora, agravados com a exigência de devolução
dos mesmos. Citou medidas importantes para a saúde, como os projetos de
construção de um novo hospital regional em Ilhéus, a transformação do atual
Hospital Geral Luiz Viana Filho em uma maternidade pública, a conclusão das
reformas dos postos de saúde, a reativação dos postos encontrados fechados pela
administração anterior e a futura construção de duas UPAS (Unidades de Pronto
Atendimento).Por sua vez, o promotor Pedro Coelho declarou que o Ministério
Público não atua nessa questão como advogado dos prestadores de serviços, mas
com a necessidade de regularização da oferta de serviços de saúde à população.
“Estou muito preocupado com essa situação e acho que a solução tem que ser
compartilhada. Até setembro, temos que buscar uma solução para tirar Ilhéus da
ilegalidade na área de saúde”, disse o promotor.
Auditoria - Durante a reunião, o prefeito Jabes
Ribeiro revelou que uma equipe de oito técnicos do Denasus está em Ilhéus
realizando uma auditoria para apurar irregularidades cometidas na Secretaria de
Saúde no governo anterior. “A coisa na saúde foi tão grave, tão irresponsável,
que o Ministério da Saúde mandou apurar as denúncias de irregularidades que
foram apontadas pela comissão interna de auditoria da Prefeitura
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