“Se praça for
preso, interior aquartela na Capital”, avisa presidente da ACS
O presidente da ACS (Associação dos
Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul),
Edmar Soares da Silva, afirmou que, caso algum praça da Policia Militar sofra
represálias por parte de algum oficial durante o regime de aquartelamento,
“todo o interior será convocado para aquartelar na Capital”.
“Todo o corpo jurídico da entidade está
a disposição dos militares, sócios e não-sócios. Se algum praça for preso ou
sofrer alguma represália por aderir ao aquartelamento, todo o interior será
convocado para aquartelar na Capital”, garantiu, durante conversa com militares
na Assembleia Legislativa.
O aquartelamento começou, oficialmente,
às 8h de hoje. Os policiais que assumiriam serviço neste horário foram direto
para o Comando Geral da PM e, de lá, partiram rumo a Assembleia Legislativa de
Mato Grosso do Sul, onde conseguiram barrar a votação do projeto do Executivo
com os novos vencimentos dos cabos e soldados da corporação.
Antes, Edmar se reuniu com o presidente
do legislativo estadual, deputado Jerson Domingos (PMDB), e com representantes
do Executivo. Uma nova proposta do Governo pode ser feita ainda na tarde de
hoje. Assim, a assembleia poderá será convocada para a manhã de quarta-feira
(22).
“É bom que seja uma proposta convincente,
que possa ser levada para a tropa. Caso contrário, o aquartelamento continua e
esse reajuste de 5% eu vou, pessoalmente, entregar mensalmente ao governador
(André Puccinelli). Para mim não serve, então deve servir para ele”, disparou.
Praças lotados em diversas companhias e
pelotões de Campo Grande aderiram ao movimento. Por conta disso, oficiais estão
sendo obrigados e conduzir viaturas. No interior, conforme levantamento das
Regionais da ACS, a adesão também é maciça.
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