PF combate
fraudes contra o seguro-desemprego
ILHÉUS/BA – Nesta quarta-feira, 22/05, a
69ª CIPM - Pelotão Especial Tático Operacional – PETO, da Polícia Militar,
realizou a prisão em flagrante delito dos indivíduos S.A.S, F.S.G e C.P.A.,
dois homens e uma mulher respectivamente, no bairro Nossa Senhora da Vitória,
em Ilhéus.
Os citados foram encaminhados ao plantão
da Polícia Federal em Ilhéus com uma farta quantidade de objetos e documentos
em nome de “laranjas”, tais como Carteiras de Trabalho – CTPS, documentos de identidade
e Cadastros de Pessoa Física – CPF, formulários de cadastramento e solicitação
de seguro-desemprego junto ao Ministério do Trabalho e do Emprego – MTE, além
de diversos carimbos e documentos de empresas, também “laranjas”, bem como do
próprio MTE, os quais eram utilizados para o cometimento das fraudes.
Foram apreendidos ainda diversos
documentos falsos que a quadrilha utilizava para efetuar, pessoalmente, saques
junto às instituições financeiras, além de um cofre eletrônico e uma maleta
contendo mais de cem cartões de seguro-desemprego do Governo Federal.
Os participantes da organização
criminosa já vinham sendo investigados pela Polícia Federal há alguns meses,
inclusive tendo sido alvos de Mandados de Busca e Apreensão, quando foram
indiciados pela perpetração das mesmas condutas.
De acordo com as investigações, a
quadrilha praticava as fraudes inicialmente arregimentando documentos pessoais
junto a terceiros, mediante oferecimento de um percentual da quantia a ser
obtida ilicitamente. Em um segundo momento, de posse da documentação, a quadrilha
realizava admissão e posterior demissão na modalidade “sem justa causa” junto a
empresas previamente selecionadas que participavam do esquema, dando início aos
procedimentos de solicitação de seguro-desemprego junto ao MTE. Uma vez
concedidos os benefícios, os acusados dirigiam-se às agências bancárias de
posse dos cartões de saque do Governo Federal para finalizar a fraude.
A Polícia Federal está processando o
montante de recursos desviados no esquema, mas estima-se que o grupo criminoso
já vem atuando nessa modalidade, de forma organizada, há mais de cinco anos.
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