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quinta-feira, 7 de abril de 2011

VENDA DE INIBIDORES DE APETITE


Proibição da venda de emagrecedores gera polêmica no Congresso

Desde que foi divulgada, em fevereiro, a nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que propõe a proibição da venda de quatro inibidores de apetite vem gerando polêmica no Congresso Nacional. O assunto foi debatido durante audiência pública, realizada ontem (5/4), na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
Somente no ano passado, foram prescritas quase 4,5 milhões de receitas de sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol, que são as substâncias mais usadas no combate ao excesso de peso no Brasil.
 A Anvisa argumenta que não há comprovação de que seu uso acarrete diminuição do peso corporal. Além disso, a agência aponta estudos que sugerem aumento de risco cardiovascular entre os usuários. Mas, a proposta não vem ganhando adeptos. Para a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, à exceção da sibutramina, os outros medicamentos são usados há 40 anos e não permaneceriam tanto tempo em uso se não fossem eficientes.
Autoridades médicas também acreditam que a suspensão desses medicamentos pode colocar em risco a vida de milhares de pacientes, pois nem todos conseguem aderir a um programa de modificação de hábitos de vida, reeducação alimentar e atividade física.
Uma das autoras do requerimento para a realização da audiência pública, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que também é farmacêutica bioquímica, considerou necessária a preocupação da Anvisa com o uso indiscriminado e perigoso dos medicamentos, apesar de acreditar que é preciso ficar atento às consequências da medida, pois a proibição pode levar ao surgimento de um mercado paralelo.
"Precisamos discutir mecanismos seguros desde a prescrição até a dispensação desses medicamentos; os efeitos colaterais são largamente conhecidos, mas se os remédios forem tirados abruptamente dos que se tratam, o mercado paralelo, ilegal, fará de todo paciente um contraventor", destacou a deputada.
FONTE: Agência Câmara de Notícias


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