Prefeito de
Ilhéus lamenta suspensão da distribuição de peixe na Semana Santa
Jabes Ribeiro vê
motivação política no pedido do sindicato dos professores para suspender o
benefício às famílias carentes
O prefeito de
Ilhéus, Jabes Ribeiro, divulgou nota pública na qual lamentou o fato de não
poder distribuir, este ano, no período da Semana Santa, o tradicional peixe à
parcela mais carente da população ilheense.
Segundo o prefeito, a suspensão da distribuição do peixe, cuja licitação
já estava em andamento, foi para atender a uma recomendação do Ministério
Público do Estado (MPE) em virtude de pedido feito pela Associação dos
Professores Profissionais de Ilhéus (APPI).
Na nota, o
prefeito enfatiza que a distribuição do alimento é feita de forma legal, como
parte integrante de programas sociais previstos na Lei 3.763/2015, aprovada
pela Câmara de Vereadores, que atualizou regras estabelecidas em normas
anteriores. “Essa lei tem como objetivo prover a população carente de alimentos
em períodos tidos como fundamentais, a fim de proporcionar um mínimo de
dignidade às pessoas que não têm condições financeiras”, diz a nota pública.
De acordo com o
gestor, o pedido da APPI levou o Ministério Público a fazer uma recomendação
contrária a essa medida, “atingindo aquelas pessoas que não vão poder contar
com esse benefício, que buscar proporcionar o mínimo de dignidade a essa parte
de nossa população”. A Recomendação de nº 03-03/2016, do Ministério Público da
Bahia, tem como proponentes o presidente e uma diretora da APPI,
respectivamente, Osman Nogueira Júnior e Enilda Mendonça.
Na avaliação do
prefeito, a solicitação do sindicato tem motivação política, “o que implica
prejuízos a muitos ilheenses, apesar da licitude do procedimento, que está
embasado em lei constitucional e aprovada pelo Poder Legislativo”. Nesse
sentido, ele lamenta não poder atender a parcela da população mais carente,
“sobretudo nesta quadra de graves dificuldades econômicas, mas certo de que
continuaremos lutando em prol deste benefício importante para os mais
necessitados”, conclui a nota.
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