ITABUNA TEM
CRAKOLÂNDIA? TEM! ONDE? PRAÇA JOSÉ BASTOS!
Por:
João Queiroz
O motivo dessa afirmação? Explicamos! A nossa
equipe de reportagem passou, exatamente, 180 dias, registrando material para a
criação dessa matéria.
Nesse período ouvimos, fotografamos,
presenciamos, in-loco, os assuntos que nessa matéria estão em pauta sendo
divulgados.
Vários fatores contribuíram: à exemplo
da indignação coletiva da população, não só da cidade de Itabuna, bem como das
centenas de pessoas moradoras em cidades circunvizinhas e que aqui buscam as
diversas formas de atendimentos e aquisição de materiais nos diversos
estabelecimentos comerciais existente.
Um dos principais pontos da cidade, a
Praça José Bastos, é hoje um dos palcos servidor para descanso e espera dessas
pessoas. Infelizmente, o poder público existente na cidade, nada faz para que
esse terrível quadro caótico seja revertido.
Não culpamos aqui só a prefeitura,
culpamos também as entidades assistenciais e representativas, a exemplo da
Associação Comercial de Itabuna (que sua sede fica na esquina), do administrador
do Fórum (que fica localizado bem em frente à Praça (e que só dirimem uma ação
no quesito “barulho” de caixas de altos falantes, inclusive “mandando”
policiais militares apreender o material – que os incomodam; e até a Câmara de
Dirigentes de Diretores e Lojistas de Itabuna (CDLI) que fecham os olhos para
os descalabros que ocorrem durante todo o dia, e no período da noite também, no
espaço da Praça José Bastos.
Ali naquele espaço acontece de tudo.
Desde tráfico de drogas à prostituição, até mesmo infantil, como vimos ocorrer.
Pedras de Cracks rotineiramente são
distribuídas, através de moto táxis, em plena luz do dia nas proximidades da
Praça.
Os Sem Teto, e demais outras relegadas
posições sócias transformaram, como ponto próprio, esse local em um verdadeiro
antro. Da pior qualidade possível.
Nos grandes centros esses ambientes são
denominados de CRAKOLÂNDIA, JÁ EM ITABUNA, esse espaço está sendo denominado de
CRAKJOSÉ BASTOS.
É realmente uma vergonha para uma cidade
que ainda conta, mais ou menos, com uma população de 225.000 mil habitantes.
A sociedade organizada tem culpa? Tem
sim! Pois simplesmente cruzam os braços, cobram e reclamam, mas, nada fazem
para que esse quadro seja revertido.
Pelo nosso lado, fazemos a nossa parte,
mostrando a realidade que realmente ocorre no interior do espaço da Praça, que
não mais é do Povo, e sim, de determinados seres humanos que dela fazem como
fosse a sua própria casa definitiva.
Já as pessoas de bens, essas são
obrigadas a evadir-se por não poderem desfrutar de um espaço que,
constitucionalmente, a elas pertencem. Pagam para que esses espaços existam,
porém, usar como?
Para que nossos respeitáveis e valorosos
leitores assimilem uma situação, básica, inerente aquele espaço onde ocorrem as
mais variadas e escabrosas ações tipo: assaltos, contendas rotineiras entres os
“membros” dos Sem Tetos, facadas, pedradas, pedintes de todos os tipos e
qualidades, sexo explícito de todas as formas possíveis, assédio constantes aos
transeuntes, (isso para não falar em determinados integrantes que “passam” como
sendo Sem Teto e durante o período da noite arrombam os estabelecimentos
comerciais próximos da área (como ocorreu) – conforme filmado por uma das
câmaras existentes em determinado estabelecimento comercial – o “cidadão”
estava, “tranquilamente”, na manhã de hoje, na “fila” para ser “agraciado” com
a refeição oferecida (e paga pelos contribuintes) em um “centro” que,
horrivelmente” é sediado bem no centro comercial de Itabuna. No decorrer dessa
semana, para que se tenham uma ideia, durante “briga” ocorrida entre esses “cidadãos”,
um dos elementos “sacou” de uma peixeira – que mais se assemelhava com um
facão, e partiu para desferir golpes em um de seus colegas. Adivinhem quem não
permitiu, incorrendo o grave risco de ser perfurado? Homens de bens que por ali
transitam. Outro fato, no dia 04.03, um dos Sem Teto praticamente quebrou a
cabeça de seu “colegas” com uma sólida pedrada.
Dezenas de Pessoas, que são os que
realmente arcam com essas despesas, estão em total desacordo sobre esse local
que foi escolhido, mas... As autoridades competentes não “estão nem aí”.
Enfim! Faço a tão criticada minha parte,
então... Qual o porque que as entidades representativas e assistenciais não
fazem a sua?
De uma coisa temos certeza, a paciência
do cidadão honesto e comum tem limite.
Perguntamos: até quando?
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