Ilhéus tem Rede
de Acolhimento para as adolescentes vítimas de violência
As adolescentes,
abrigadas na Casa Lar Feminina, têm a oportunidade de se preparar para o
futuro.
Na manhã de
terça-feira, dia 8, as adolescentes do abrigo de pequeno porte, conhecido como
Casa Lar Feminina, de Ilhéus, foram surpreendidas com uma homenagem pelo
transcurso do Dia Internacional da Mulher. O abrigo, que conta atualmente com
oito adolescentes, com idade de 12 a 18 anos, é uma das três instituições que
fazem parte da Rede de Acolhimento de Ilhéus, coordenada pela secretaria de
Desenvolvimento Social (SDS). Além da Casa Lar Feminina, existem ainda a Casa
Lar Masculina e a instituição de Acolhimento Renascer.
Crianças de 0 a
12 anos, que sofreram algum tipo de violência ou negligência, sobretudo por
parte de familiares, são encaminhados ao Abrigo Renascer por meio de órgãos
competentes, a exemplo do Conselho tutelar e do Juizado da Infância e
Adolescência. Hoje, o abrigo cuida de 36 crianças e adolescentes, de ambos os
sexos. Ao completarem 12 anos, caso não venham a possuir vínculo familiar (a
presença de um irmão mais novo na instituição), esses adolescentes são
transferidos para o abrigo de Pequeno Porte, conhecida como Casa Lar, de acordo
com determinação da Justiça.
Cidadania - A
Casa Lar Feminina de Ilhéus, está localizada na Rua Rotary, 281, no bairro
Cidade Nova. A instituição, que existe há quatro anos, tem capacidade para 10
pessoas e conta atualmente com oito. No local, é realizada uma série de
atividades, como cursos, palestra e passeios. Segundo a coordenadora da
Casa, Sandra Marta Demétrio, o principal
objetivo da instituição é oferecer e garantir todos os direitos previstos no
Estatuto da Criança e do Adolescente, “assim como capacitar essas adolescentes
visando inseri-las no mercado de trabalho”, afirmou.
E, graças ao
trabalho desenvolvido no abrigo, muitas delas já estão garantindo seu futuro.
“Recentemente, uma de nossas abrigadas foi selecionada para participar de aulas
de Ginástica Artística na Escola de Dança Arrisca. Além disso, outras três, que
já estão prestes a completar 18 anos – a idade máxima permitida para ficar na
casa – foram contempladas no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, e
outras duas já estão inseridas no mercado de trabalho”.
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