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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Brasileiros não aceitam mais conviver com a corrupção, diz Simon

Brasileiros não aceitam mais conviver com a corrupção, diz Simon
Em pronunciamento nesta sexta-feira (12) o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que as manifestações que tomaram o país a partir de junho causaram surpresa  para as instituições, incluídos o Congresso, o Executivo e o Judiciário.
Os protestos, observou o parlamentar, apresentaram uma pauta diversa de reivindicações, mas eclodiram a partir da exigência da redução da tarifa de transporte público.
– Ninguém antecipou a avalanche humana que tomou nosso país durante a Copa das  Confederações. Boa parte da indignação era dirigida aos estádios que foram ou estão sendo erguidos com cifras milionárias – disse Simon, que criticou a elitização desses espaços.
Ao comparar as manifestações realizadas no Brasil com outros protestos que eclodiram no mundo nos últimos anos –como a Primavera Árabe, que começou pela Tunísia e se espalhou pelo norte da África e pelo Oriente; e o Occupy Wall Street, nos Estados Unidos – o parlamentar avaliou que a principal marca das reivindicações dos brasileiros é o descontentamento com a corrupção.
– Na verdade, a tarifa de transporte era apenas a gota d’água. A indignação ia muito além. Os brasileiros não aceitam mais conviver com a corrupção – afirmou o senador.
Nesse sentido, Simon lembrou que o julgamento do chamado Mensalão, no ano passado, foi exemplar. O senador acrescentou que uma grande vitória dessas manifestações foi a derrubada "por votação arrasadora" da PEC 37/2011, que retiraria poderes do Ministério Público da União.
– Poderia até ter sido chamada de PEC da vingança. Mas, felizmente, foi enterrada, após ter sido denunciada com veemência por cartazes e guizos nas ruas do país – registrou.
Reforma política
Simon ainda criticou a presidente Dilma Rousseff por tentar viabilizar, em resposta às manifestações, uma proposta de reforma política por meio de plebiscito, mas reconhece a necessidade de mudanças na forma de escolha dos representantes do povo.
– Essa tarefa é intransferível, ela pertence ao Congresso Nacional. Cabe a nós senadores e deputados fazer a reforma política, afinados com o que se ouve nas ruas – disse Simon.
O senador gaúcho ressaltou que os brasileiros também foram às ruas por “um sistema educacional melhor, uma assistência médica mais decente e um sistema de transporte mais humano”.
– O povo brasileiro quer um governo melhor e mais eficiente, um governo que crie e implante medidas efetivas para melhorar os serviços públicos – disse.

FONTE: AGÊNCIA SENADO

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