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sexta-feira, 30 de março de 2012

PARA REFLETIR

O que está fora da vista perturba mais a mente dos homens do que aquilo que pode ser visto.
Júlio César

SEM TETOS

SEM TETOS


A SITUAÇÃO CONTINUA A MESMA! A SECRETÁRIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DA PREFEITURA DE ITABUNA NADA FAZ PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA!

LOCUPLETAÇÃO PESSOAL OU NÃO??

RAIMUNDO PÓLVORA CONTINUA USANDO ERÁRIO PÚBLICO



O vereador Raimundo Pólvora estava, na manhã de ontem, mais uma vez utilizando a Policlínica 02 de julho em benefício próprio.
Ele chegou ao local às 5 e 45 da manhã e só se retirou às 6 e 45. Lá estava ele indo “angariar” a sua cota de fichas e marcações de exames.
Os usuários que lá chegam, na maioria das vezes, às 5 horas ficam sem atendimento por falta de senha.
O Ministério Público de Itabuna já deveria ter se pronunciado sobre esse acintoso descalabro cometido pelo vereador Raimundo Pólvora.

É CRIME ELEITORAL OU NÃO?

É CRIME ELEITORAL OU NÃO?


COM A PALAVRA AS AUTORIDADESCOMPETENTES...

SETTRAN EM AÇÃO!

SETTRAN EM AÇÃO



O Settran de Itabuna deslocou um agente para auxiliar e facilitar a passagem dos transeuntes na Avenida Amélia Amado para que acidentes sejam evitados.
Com a obra de cobertura do canal em andamento, o trânsito de veículos naquele local fica intenso.

SERÁ "ACIMA DA LEI??"

ESTACIONAMENTO INDEVIDO EM PRAÇA PÚBLICA CONTINUA



A empresa de guincho e a Prefeitura de Itabuna não estão nem aí para a determinação do Juiz Eros Cavalcante que mandou retirar os veículos que estão estacionados em plena Praça do Jardim Primavera.
Será que a empresa de guincho está “acima da Lei?”.

NEM AS FAIXAS AMARELAS ESCAPAM!!

FAIXA AMARELA VIROU PONTO
 DE PARADA

As faixas amarelas existentes na Praça Adami em Itabuna estão sendo utilizadas como local de estacionamento.
Virou baderna total!

É UMA VERGONHA SÓ!!

VERADOR ESTACIONA EM CIMA DA FAIXA

O vereador Raimundo Pólvora continua fazendo o que quer na cidade de Itabuna.
Além de utilizar os Postos de Saúde do município como sendo de sua propriedade, passa agora a estacionar onde bem quer.
Registramos o fato, hoje pela manhã, na Rua Paulino Vieira, próximo da agência do Banco do Brasil.
É uma vergonha só!
Mitigação dos gases de efeito estufa na pecuária de corte
Estima-se que a população mundial chegue a 9,5 bilhões de pessoas no ano de 2050 (U.S. Census Bureau, 2008). A FAO estima que a produção mundial de alimentos deverá aumentar em aproximadamente 70% para atender a estes efeitos do crescimento da população mundial. A crescente competição por energia, terras e água entre atividades agrícolas e industriais e a dificuldade de incorporação de novas áreas pela agropecuária, desafia a pecuária de corte a produzir de forma mais eficiente.
Devido às crescentes preocupações relacionadas ao meio ambiente, e principalmente ao aquecimento global, atividades antrópicas como queima de combustíveis fósseis, aumento da frota de veículos, produção de resíduos como o lixo, e a produção animal, tem sido relacionadas como atividades que contribuem para a maior emissão de gases de efeito estufa (GEE) para o meio ambiente. O aumento da temperatura média global do planeta é conseqüência do incremento significativo na concentração de gases do efeito estufa na atmosfera. Os principais gases do efeito estufa responsáveis pelo adicional em relação aos níveis pré industriais são o CO2, o CH4 e o N2O.
Neste contexto, a agricultura nacional, especialmente a pecuária bovina brasileira tem sido alvo inúmeras críticas relacionadas ao aquecimento global. Atualmente o país possui o maior rebanho comercial bovino, com 171,6 milhões de cabeças (IBGE, 2009) e detém, aproximadamente, 20% do mercado da carne (USDA, 2009). As críticas têm sido fundamentadas no desflorestamento para expansão de pastagens e nos baixos índices zootécnicos verificados em sistemas de exploração bovina baseados em pastagens degradadas ou que se encontram abaixo do seu potencial de produção. A ineficiência desse modelo de exploração pecuária tem gerado como consequência, maiores quantidades de GEE por quilo de carne e de leite produzidos (IPCC, 2006).
A mídia tem abordado o assunto rotulando a produção de carne bovina como inimiga ambiental. Na maioria das vezes, estas críticas são infundadas tecnicamente (Capper, 2009) pois ainda há a necessidade do desenvolvimento de metodologias acuradas para geração de dados específicos para os sistemas de produção de cada região (país ou bioma), conforme relatado no primeiro inventário nacional de emissões de GEE de origem antrópica. A exploração equivocada da mídia sobre o assunto pode ser um pretexto político a ser explorado para a criação de barreiras não-tarifárias à exportação da carne brasileira.
Embora rotulada negativamente em questões ambientais, a pecuária nacional têm ampla capacidade de redução e seqüestro de carbono atmosférico.
A redução no desmatamento, prevista no novo código florestal, reduzirá drasticamente a emissão de gases relacionados à mudança no uso da terra ao longo dos próximo anos. Adicionalmente, a reforma de pastagens degradadas, que ocupam significativa área no território nacional, proporcionará o seqüestro de massivas quantidades de carbono atmosférico. A ampliação da integração lavoura pecuária e pecuária floresta, também contribuirão com a redução da emissão de gases de efeito estufa. E, finalmente, a redução do ciclo de produção de bovinos, que em muito pode ser melhorado, podem colocar o Brasil em confortável posição em políticas de redução de emissão de gases de efeito estufa.
Felizmente, ações que promovem o aumento na eficiência produtiva, ocasionam mitigação de GEE e sendo assim, na prática, a redução na emissão de GEE se torna viável se acompanhada de melhorias na eficiência econômica da produção. Assim, há necessidade de aumento da produção de carne por unidade de área. A produção de alimentos ambientalmente sustentáveis poderá ser alcançada através da utilização de sistemas e práticas que permitam o uso mais eficiente dos recursos disponíveis e consequentemente reduzam o impacto ambiental por unidade de alimento produzido. Entretanto, compreender a relação entre sustentabilidade ambiental e eficiência passa pela necessidade de uma mudança de conceitos, por parte de todos os agentes envolvidos neste processo. Um ambiente sustentável para a produção de alimentos só pode ser atingido através de adoções de sistemas e práticas que tornam o sistema mais eficiente no uso de recursos disponíveis e reduzem o impacto ambiental por unidade de alimento produzido. Um exemplo muito interessante da pecuária leiteira americana é de que entre 1944 e 2007 foi verificado um aumento de 59% na produção de leite com uma concomitante redução de 64% no número de vacas e tendo como conseqüência uma redução de 41% na emissão de gases de efeito estufa oriundos desta atividade (Capper et al., 2009).
O consumo de matéria seca define primariamente a quantidade de metano produzida diariamente pois determina a disponibilidade de substrato para fermentação. A seleção de animais para Consumo Alimentar Residual – CAR, que é definido como sendo a diferença entre o consumo de matéria seca observado e o consumo de matéria seca predito em função da taxa de ganho de peso observada e do peso metabólico do animal, contribuirá com a redução da emissão de GEE. Bovinos com baixo CAR (eficientes) comem menos que o esperado para um dado peso corporal e desempenho, em relação a seus pares ineficientes. Adicionalmente, o menor consumo por animais eficientes resulta em menor produção fecal e, por consequencia, menor emissão resultante da degradação de dejetos. Dessa forma, a seleção de animais para baixo CAR pode ser considerada uma estratégia para reduzir a emissão de metano a longo prazo, pois pode reduzir o uso de insumos sem impactar o desempenho animal.
A eficiência dos sistemas brasileiros ainda é passível de melhorias, existindo ainda possibilidades de aumento na quantidade de produto final, mantendo ou reduzindo a emissão de GEE (Chizzotti et al., 2011). Conforme estimativas realizadas por Barioni et al. (2007), o aumento da taxa de natalidade de 55 para 68%, a redução na idade de abate de 36 para 28 meses e a redução na mortalidade até 1 ano de 7 para 4,5%, permitiria que em 2025 as emissões de metano em relação ao equivalente carcaça produzido fossem reduzidas em 18%. Isso seria possível mesmo com o aumento estimado em 25,4% na produção de carne. Ou seja, toda ação que melhore a eficiência do sistema de produção reduz proporcionalmente a emissão de metano, uma vez que mais produto (carne, leite, lã, etc.) será produzido em relação aos recursos utilizados (Guimarães et al., 2010).
Chizzotti et al. (2011) reportaram em simulação que ao se reduzir a idade de abate de 44 para 30 meses foi observada uma marcante redução no consumo de recursos naturais e também no impacto ambiental da atividade. Nesta situação, o consumo de matéria seca total, do nascimento ao abate foi reduzido de 6258 para 4832 kg. Com isso, houve uma concomitante redução na excreção fecal de 2986 kg para 2166 kg. Com relação à produção de metano total, foi observada redução de 23%.
Outro exemplo pode ser demonstrado ao se comparar algumas características da pecuária de corte norte-americana em 1944 e 2007. Em 2007, a energia total requerida por animal era maior quando comparada à requerida em 1944, no entanto, a redução do tempo necessário entre o nascimento e o abate além do aumento do peso de abate dos animais teve como conseqüência a redução da exigência total de energia por kg de carne produzida. Segundo Capper et al. (2009) a produção média de carcaça por animal aumentou de 274 kg em 1977 para 351 kg em 2007. Embora tenha ocorrido, segundo o autor, um aumento da produção total de carne entre 1944 e 2007 (houve um aumento de 10,6 bilhões de kg para 11,9 bilhões de kg) a população de animais abatidos para estas produções foi reduzida em 825.000 animais por bilhão de kg de carne produzida sobre o mesmo período de tempo, o que é uma conseqüência direta do aumento da produção de carne por animal.
Em outra simulação, Chizzotti et al. (2012) estimaram a emissão de metano por quilo de massa corporal formada para avaliar a emissão de metano por kg de produto produzido, em bovinos com ampla variação em ganho de peso diário.
O aumento no desempenho animal reduz consideravelmente a emissão de metano por quilo de ganho, principalmente quando esse aumento ocorre em situações de baixa produtividade (ganho de peso abaixo de 200 g/dia). A redução do impacto ambiental da atividade pecuária resultante do aumento na eficiência produtiva é atingida pelo efeito de “diluição da mantença”
Sendo assim, estratégias que aumentem a produtividade por animal, como o manejo adequado de pastagem e o uso de suplementação estratégica têm grande potencial de reduzir a pegada de carbono da carne bovina. Ressaltamos que a emissão oriunda dos insumos utilizados não foi considerada na simulação e, para desempenhos elevados, a utilização de insumos (volumosos conservados, concentrados, energia, diesel, etc…) também se intensifica, elevando a emissão de gases oriunda de insumos em sistemas mais intensivos.
Além da redução na produção de metano, estratégias nutricionais que otimizem o uso da proteína contribuem com a redução óxido nitroso oriundo da degradação dos dejetos.
De acordo com Hutchings et al. (1996) a eficiência de uso do nitrogênio em bovinos de corte é de cerca de 10%. Essa baixa eficiência de conversão do N da dieta em proteína do músculo pode ser resultante da extensa degradação da proteína no rúmen, com altas taxas de produção e absorção de amônia, da interação do N com a fonte de carboidrato para um ótimo crescimento microbiano e do metabolismo pós-absorção do animal.
O excesso de proteína bruta na dieta de bovinos, ou seja, níveis acima das exigências nutricionais dos animais resulta em aumento na excreção de N. A excreção urinária e fecal de N aumenta linearmente com o consumo de proteína bruta.
Dessa forma, uma dieta com excesso de proteína resultará em maiores custos com alimentação além do aumento na excreção de N e assim como maiores quantidades de óxido nitroso serão emitidas, contribuindo negativamente com o aquecimento global. Por outro lado, dietas com teor protéico aquém das exigências pode comprometer a produtividade, aumentando a excreção de N por kg de carne ou leite, prejudicando a eficiência de utilização de N.
O conhecimento científico das exigências nutricionais de ruminantes auxilia a formulação de dietas adequadas, contribuindo com diminuição da excreção de poluentes por unidade de produto formado.
Conclusões
A nutrição tem grande potencial de redução de poluentes sem comprometer a lucratividade. A formulação de dietas tem importante papel na redução de GEE, pois o exato atendimento das exigências nutricionais otimiza o uso de recursos e diminui os impactos ambientais. A redução no ciclo de produção com baixa utilização de insumos e o aumento da eficiência animal em converter alimentos garantirá não só a sustentabilidade ambiental, mas também aumentará a economicidade da atividade garantindo o suprimento de proteína animal frente à crescente demanda global.
Artigo de Mário Luiz Chizzotti, Márcio Machado Ladeira e Otávio Rodrigues Machado Neto (Departamento de Zootecnia – Universidade Federal de Lavras – UFLA)

Referências bibliográficas
BARIONI, L. G.; LIMA, M. A. DE; ZEN, S.; GUIMARÃES JÚNIOR, R.; FERREIRA, A. C. Abaseline projection of methane emissions by the Brazilian beef sector: preliminary results. In: GREENHOUSE GASES AND ANIMAL AGRICULTURE CONFERENCE, 2007, Christchurch, New Zealand. Proceedings… Christchurch, 2007.
CAPPER, J.L.; R.A. CADY, R.A.; BAUMAN, D.E 2009. The environmental impact of dairy production: 1944 compared with 2007. Journal of Animal Science,v.87,p.2160-2167, 2009.
CHIZZOTTI, M. L. ; LADEIRA, M. M. ; MACHADO NETO, O. R. ; LOPES, L. S. . Eficiência da produção de bovinos e o impacto ambiental da atividade pecuária. In: VII SIMPEC – VII Simpósio de Pecuária de Corte e II Simpósio Internacional de Pecuária de Corte, 2011, Lavras – MG. VII Simpósio de Pecuária de Corte e II Simpósio Internacional de Pecuária de Corte. Visconde do Rio Branco : Suprema Editora e Gráfica, 2011. v. 1. p. 37-60.
CHIZZOTTI, M. L.; TEDESCHI, L. O. ; VALADARES FILHO, S. C. A meta-analysis of energy and protein requirements for maintenance and growth of Nellore cattle. Journal of Animal Science, v. 86, p. 1588-1597, 2008.
CHIZZOTTI, M.L.; FONSECA, M.A.; LADEIRA, M.M.; et al. Eficiência energética e consumo alimentar residual de bovinos. In: LANA, R.P.; ABREU, D.C. (Eds.). A sustentabilidade da pecuária bovina brasileira. 2012. (aguardando impressão).
GUIMARÃES JÚNIOR, R.; MARCHAO, R. L.; VILELA, L.; PEREIRA, L. G. R. Produção animal na integração lavoura-pecuária. In: Simpósio Mineiro de Nutrição de Gado de Leite, 5., 2010, Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: UFMG, 2010. p. 111-123
HUTCHINGS, N.J. et al. A model of ammonia volatilization form a grazing livestock farm. Atmospheric Environmental, 30:589, 1996.
IBGE 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca. Disponível em http://IBGE.gov.br. Acesso em 10 de janeiro de 2009.
IPCC. The SRES emission scenarios: the IPCC Data Distribution Centre. Disponível em: . Acesso em: 1 mar. 2010.
UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE – USDA. [2009]. Livestock and Poultry: world markets and trade. Disponível em:
. Acesso em: 16/7/2009

quinta-feira, 29 de março de 2012

PARA REFLETIR

"O óbvio nem sempre é tão óbvio 
quanto se pensa."
                           Paulo Freire

CAFÉPOINT

Custos da Cafeicultura no país do Bolsa-Família, por Armando Matielli

Armando Matielli - Presidente Executivo da SINCAL - Cafeicultor em Guapé - MG - Eng. Agrônomo com MBA em Marketing na FGV.

A cafeicultura hoje passa por problemas bem distintos. Propriedades rurais que dependem praticamente de trabalho manual, com o mínimo de mecanização, sofrem os efeitos da falta de mão de obra, principalmente por conta do Bolsa-Família. Quando conseguem contratar, produtores de regiões montanhosas, tem seus custos de produção aumentados violentamente em decorrência dos altos custos de mão de obra.
Aproximadamente, 72% do segmento utiliza trabalhadores tanto para colheita quanto serviços gerais. Calculamos a R$15,00/medida de 60 litros, que foi um valor praticamente corrente na colheita da última safra e que eleva tremendamente os custos da produção de café.
Vivemos um enorme contra-senso: O Programa Bolsa Família, para 11.000.000 de pessoas, impende o registro de trabalhador. A consequência é que, infelizmente, muitos beneficiados preferem não trabalhar e continuar no Programa.
Apagão de mão de obra não especializada
Conforme a lei do Bolsa Família, a partir do momento que o beneficiado for registrado, cessa-se imediatamente o vínculo com o projeto. Por outro lado, o empregador prefere registrar os funcionários porque é exigência legal, além de ser mais seguro para ambos os lados. Como resolver esse impasse? Há hoje um reposicionamento na pirâmide social do país. Representantes das classes C,D e E estão conquistando novas oportunidades de trabalho. No lugar dessas pessoas, trabalhadores de rendas mais baixas ocupam naturalmente esse espaço. Essa é a dinâmica de mercado. A evolução ocorre para todos. Entretanto, para estas famílias que recebem o benefício, o correto seria uma outra sistemática visando continuar com o apoio do programa, mas possibilitando o trabalho remunerado. Não é o que ocorre. Fica um abismo entre essas duas classes impactando muitos empregadores, em especial produtores rurais, que utilizam trabalhadores não especializados.
Qual a consequência do apagão da mão de obra? A invasão de estrangeiros vindos de países onde as leis trabalhistas são amadoras, quando não nulas. Haitianos, paraguaios, bolivianos e outros trabalhadores vindos voluntariamente, ou não, para preencher esse vácuo. Enquanto isso o Brasil cria um contingente de "bolsistas", dos quais muitos perfeitamente aptos ao trabalho, porque a conjuntura econômica permite sua inclusão profissional.
As 11 milhões de bolsas- família, correspondem aproximadamente a 40 milhões de brasileiros vivendo na ociosidade. E para o empregador falta mão de obra. É urgente rever os critérios do Programa. Corremos o risco de termos no futuro um sem número de estrangeiros se profissionalizando no país, enquanto os brasileiros permanecem estagnados. Réplica do que vive a Europa hoje.
A falta de mão de obra mata a cafeicultura e outras atividades. E isso é oposto ao desenvolvimento. O programa Bolsa-Família deve continuar, mas com regras alinhadas ao crescimento não só de consumo, e sim de empregos. Uma ideia viável é suspender a proibição do registro e/ou do benefício em épocas de safra. O empregado tem um aumento da remuneração em 6 meses, e depois, não tendo a intenção de continuar trabalhando, tem seu benefício de volta assim que rescindido o contrato.
Salário Máximo, Lucro Mínimo
A crescente valorização da mão de obra na cafeicultura, impacta em até 60% no custo de produção. A economia brasileira em franco crescimento, alavanca esses valores, inviabilizando diversos segmentos, entre os quais, o café. A cafeicultura é importante geradora de divisas e agente uma social. O país responde por cerca de 50% do mercado de café arábica mundial. É, o mundo não fica sem o nosso café.
Portanto, traders e torrefadores internacionais precisam enxergar a nova economia nacional. O café brasileiro vale mais, porque tem qualidade e segue leis rígidas trabalhistas e ambientais. Nossos custos aumentaram e precisamos do retorno desse investimento. O preço da matéria prima é irrisório em comparação com o preço do produto preparado e industrializado.
A tabela abaixo apresenta o cálculo de uma produtividade de 22 sacas/ha que é aproximadamente o que produzimos. Se produzíssemos 40 a 50 sacas/ha, como alguns veículos divulgam, teríamos uma produção de 100.000.000 de sacas em média, o que não reflete a realidade.
Tabela: Custo de Produção da cafeicultura de montanha. Características da Lavoura: Espaçamentos de 3,8 x 0,5m. Produtividade = 22 sacas/ha.


*HD = 35,00/Dia
*Nesses custos não levamos em consideração: Remuneração do Capital Empatado, depreciação de veículos e semoventes e despesas ambientais. AM/NL-03/2012
Referência: Cultura do Café no Brasil. Matiello, Santinato, Garcia, Almeida e Fernandes. Páginas 430 e 431. MAPA/PROCAFÉ.
Fonte: SINCAL
Possíveis Soluções
É crítico que toda a cadeia cafeeira, como comerciantes, cooperativas, exportadores e importadores, além do Ministério da Agricultura,enquanto gestor, precisam repensar essas práticas de mercado. Com um custo da saca de café apresentado acima de R$ 442, isso inviabiliza a cafeicultura nacional nos atuais patamares de preço. O produtor vendeu o café em mais de dez anos na faixa de R$ 250/saca. O discreto aumento para R$ 400 ou R$ 500/saca, não cobre as perdas desse período, sequer investimentos futuros.
Para "afundar" ainda mais o setor, o produtor não familiarizado com cálculos, aceita esse preço que está muito aquém do necessário para manter uma propriedade. O empregado precisa de uma política que estimule o trabalho, não a ociosidade. O empregador, estratégias de crescimento sólidas, não frágeis. O país, um planejamento de longo prazo sério e comprometido. Estamos dispostos ao diálogo. E vocês?

terça-feira, 27 de março de 2012

PARA REFLETIR

"A verdadeira medida de um homem não
 se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência,
 mas em como se mantém em
tempos de controvérsia e desafio."
Martin Luther King Jr.

DIVERSAS DE ITABUNA

SEM TETOS





A SECRETÁRIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE ITABUNA CONTINUA INOPERANTE QUANTO À RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DOS SEM TETOS EM ITABUNA.

ESTACIONAMENTOS “RESERVADOS” PROLIFERA EM ITABUNA







Itabuna é uma cidade que não existe estacionamento suficiente para abrigar os veículos que circulam diariamente nas vias da cidade.
Como se não bastasse esse sério problema, as empresas responsáveis pelas construções, ao longo das ruas e avenidas, estão “RESERVANDO” ESPAÇOS, para suas cargas e descargas.
O cliente e condutor que necessitam de um espaço para estacionar para realizar compras e ou negócios que se danem!

MOTORISTA TESTA ÔNIBUS EM CIMA DE PRAÇA PÚBLICA


Como se já não bastasse a empresa de guincho usar a Praça do Jardim Primavera como estacionamento particular para colocar os carros sinistrados e veículos de sua frota, agora, está sendo usada também como praça de teste para ônibus escolar.
O condutor desse ônibus estava hoje, nessa manhã, serpenteando e realizando evoluções bem no centro da Praça.
O fato demonstra mais uma vez que determinadas decisões tomadas por certos juízes de Itabuna não são levadas a sério e nem tão pouco respeitadas.
O ministério público deveria, mais uma vez, cobrar da Prefeitura e da Empresa a execução e determinação da Liminar expedida pelo Dr. Eros Cavalcante.

PRAÇA DAS FORMIGAS




Os transeuntes e usuários da Praça Olinto Leone, Centro de Itabuna, estão reclamando da enorme quantidade de formigueiros que estão proliferando no local.
Será que a SEDUR (setor responsável pela conservação) é a única que não precebe o problema?

OBRA DO CANAL ESTÁ LENTA


A lentidão voltou a imperar na equipe de funcionários que estão trabalhando na cobertura do Canal Lava Pés em Itabuna.
O ritmo acelerado que a empreiteira responsável vinha imprimindo rareou, será que estão forçando mai$ incentivo$ como bonificação?
Pelo jeito o Prefeito de Itabuna, Azevedo, terá que ir no local para dar uma “bronca” no engenheiro responsável pela obra.
Será que a obra só vai ser concluída se for no “tombo”?

VEGETAÇÃO CRESCE NOS CANTEIROS



A SEDUR de Itabuna continua realizando serviços que deixa totalmente a desejar.
A terra que está sendo retirada das avenidas esta sendo acumuladas em cima dos canteiros, principalmente, onde existem pistas duplas (caso da Av. J.S. Pinheiro).
A terra acumuladas há varias semanas já estão com gramíneas em acelerado crescimento.
Se uma chuva torrencial assolar aquela Avenida, fatalmente, os montes de terras retornarão para a pista e escorreram para os bueiros e provocará entupimentos.
O acúmulo das terras em cima dos canteiros é provocada pela preguiça ou será motivo para obter mais umas “horinhas” extras?

AGENTES DO SETTRAN APREENDE MOTO

Agentes do Settran de Itabuna aprenderam, no final da tarde de ontem, uma moto na qual seu condutor transitava pelas vias da cidade completamente irregular.

MILKPOINT

MILKPOINT
Integração de queijos ao negócio é prioridade da BRF em 2012
A Brasil Foods (BRF) tem como prioridade para 2012 integrar a categoria queijo ao negócio principal da companhia. "Eu vejo o queijo como sendo tão importante para nós como são as categorias mortadela e salsicha, por exemplo. Queremos que seja mesmo um dos nossos principais negócios", afirmou o vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores, Leopoldo Viriato Saboya, em teleconferência com analistas de análise de resultados. "O capital integrado para esse segmento é também muito menor do que o do de carnes, essa já é um vantagem para nós", completa.
Outra prioridade da companhia para 2012 é a revitalização da marca Batavo. "Queremos nos tornar mais competitivos no cenário atual do mercado. Hoje, temos um 'gap' de marca com relação aos concorrentes, mas vantagem na distribuição" ressalta Saboya. Para o vice-presidente da companhia, José Antônio do Prado Fay, o segmento de UHT traz uma dificuldade a mais com relação aos outros lácteos. "O negócio UHT não é tão próximo dos nossos negócios, quanto queijo e refrigerados, por exemplo", comenta.
As informações partem da Agência Leia, veiculadas pelo Safras e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

segunda-feira, 26 de março de 2012

PARA REFLETIR

"Bem feito é melhor do
que bem explicado."
Benjamin Franklin

SEM TETO

SEM TETO DE HOJE


A Secretária de Assistência Social da Prefeitura de Itabuna irá adotar medidas para sanar o problema ou não?

PARADO EM CIMA DA FAIXA PARA PEDESTRE

ESTACIONADO EM CIMA DA FAIXA

O condutor desse veículo estacionou, acintosamente, bem em cima da faixa de pedestre que fica localizada entre a Avenida Cinquentenário e a Av. Amélia Amado no Centro de Itabuna.
É o comodismo para não ter que andar para comprar algo. Prefere parar em local inadequado.

ACIDENTE NA JURACY MAGALHÃES

ACIDENTE NA JURACY MAGALHÃES





Um acidente envolvendo uma moto e um veículo aconteceu, no final da manhã de sexta-feira (23/03), no último semáforo da Avenida Juracy Magalhães – saída para Ilhéus.
O condutor da motocicleta chocou-se contra o retrovisor do lado esquerdo do veículo e, com sua moto descontrolada, ruiu por terra. O condutor da moto sofreu diversas queimaduras e escoriações.
O SAMU foi acionado mas não compareceu para prestar socorro à vítima, que foi socorrida pelo próprio condutos do veículo abalroado, a alegação dos atendentes é que no momento não existia viaturas e que a pessoa solicitante do serviço ligasse para o Corpo de Bombeiro.
A nossa equipe de reportagem ouviu do atendente do Corpo de Bombeiro que também não existia viaturas disponíveis e fomos aconselhados a ligar para a Polícia Militar.
Decorridos mais de 30 minutos onde a vítima agonizava devido as dores fortes que sentia populares aconselharam ao condutor do veículo que desse socorro à vítima, o que foi feito.
Uma viatura da PM que passava pelo local, não prestou socorro, mas, se disponibilizaram para, através do celular, solicitar auxílio. Os Agentes do Settran de Itabuna, durante o período, não compareceram ao local para registrar a ocorrência.
A situação no setor da saúde em Itabuna está a cada dia que passa indo de mal a pior!

É CRIME ELEITORAL OU NÃO?

É CRIME ELEITORAL OU NÃO?

COM A PALAVRA AS AUTORIDADES COMPETENTES...

CAFÉPOINT

UTZ CERTIFIED: vendas de café com o selo aumentaram 12% em 2011
Em 2011, as vendas de café com o selo UTZ CERTIFIED cresceram 12%. As 136.752 toneladas métricas de grãos de café representam cerca de 16,5 bilhões de copos de café. Isso torna o UTZ CERTIFIED o maior programa, e selo, para a cafeicultura sustentável em todo o mundo. As vendas de chá produzido de forma sustentável aumentaram em mais de 50% no ano passado. E as vendas de cacau produzido de forma sustentável aumentaram em 150%. O envolvimento de marcas como Ahold, Sara Lee, Mars e Nestlé contribuiu para o crescimento da demanda por matéria-prima sustentável.
Café
O café com o selo UTZ CERTIFIED é cultivado, atualmente, em 23 países e vendido em 50 países. São novos parceiros do Programa do Café UTZ, entre outras, a Lidl, o Walmart e a Tchibo (quarta maior torrefação de café do mundo). Em 2011, várias das atuais parceiras expandiram as áreas de comercialização de seus produtos com o selo. A Sara Lee, por exemplo, lançou o café UTZ CERTIFIED L'Or expresso na França, Espanha, Bélgica e Holanda.
Cacau e chá
Em 2010, os primeiros produtos com o selo de cacau UTZ CERTIFIED chegaram ao mercado. A Mars e a Nestlé impulsionaram, visivelmente, as vendas de cacau em todo o mundo. A Mars, por exemplo, está comprando quantidades maiores de cacau certificado pelo programa UTZ para suas barras de chocolate das marcas MARS e BALISTO. Chás com o selo são comercializados agora na Holanda, pelas marcas Albert Heijn e Pickwick. Depois do lançamento do Código de Conduta para o Rooibos (chá vermelho), a Pickwick foi a primeira a lançar chás Rooibos plenamente certificados pela UTZ CERTIFIED. A Albert Heijn também está comprando quantidades maiores de chá UTZ CERTIFIED. No Vietnã, o chá UTZ CERTIFIED é vendido pela marca Tan Huong e, na África do Sul, a Carmien oferece Rooibos com o selo UTZ.
Sobre o programa UTZ CERTIFIED
A UTZ CERTIFIED é um programa, com um selo, para a agricultura sustentável. A agricultura sustentável ajuda os agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias a realizar suas ambições e contribui para a proteção de nossos recursos naturais, agora e no futuro. A missão da UTZ CERTIFIED é criar um mundo em que a agricultura sustentável é a norma; em que os agricultores produzem em conformidade com as boas práticas agrícolas e administram suas fazendas de forma rentável, mantendo o respeito às pessoas e ao planeta. Um mundo em que a indústria investe e recompensa a produção sustentável e os consumidores podem desfrutar e confiar nos produtos que compram.
Para mais informações: www.utzcertified.org
As informações são da UTZ CERTIFIED, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

sexta-feira, 23 de março de 2012

PRIVATIZAÇÃO DOS CARTÓRIOS

CARTÓRIOS DE ITABUNA EM NOVOS ENDEREÇOS
Com a concretização da privatização dos Cartórios itabunenses alguns deles irão funcionar em novos endereços:
- CARTÓRIO DE 1º OFÍCIO DE IMÓVEIS: Avenida Ilhéus, Térreo, nº 349 (ao lado da Igreja Presbiteriana Independente e também em frente da Igreja São Judas). A calçada e entrada de acesso está sendo adaptada para deficeintes físicos e cadeirantes.
- 1º TABELIÃO DE NOTAS: Rua Almirante Tamandaré (próximo do Jardim do Ò).
- 2º TABELIÃO DE NOTAS: Avenida Amélia Amado (fundo da FTC).
- CARTÓRIO DE PROTESTO E NOTAS: Avenida do Cinquentenário, Edifício Benjamin de Andrade, Térreo.
- 1º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL: Bairro Góes Calmon.
- 2º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL: Bairro Ferradas
- 3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL: permanecerá no antigo local até a sua privatização.
O Tribunal de Justiça da Bahia determinou que todos os cartórios privatizados passem a funcionar com o Programa E-Sêlo que estará disponível para acesso ainda nos próximos dias. 

PARA REFLETIR

"É mais importante aprender a pensar do que acumular conceitos."
Mathew Lippman

SEM TETO

SEM TETO

A Secretária de Assistência Social de Itabuna continua ignorando o problema!
Será descriminação?