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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Palácio da Aclamação recebe Núcleo de Ópera da Bahia

Palácio da Aclamação recebe Núcleo de Ópera da Bahia

O Palácio da Aclamação, no Campo Grande, vai sediar o Núcleo de Ópera da Bahia, criado pelo maestro Aldo Brizzi. O núcleo, que é formado por cerca de 70 músicos, cantores e bailarinos, faz a estreia mundial da versão em português da ópera Treemonisha com orquestração de Brizzi, nesta quinta-feira (26), às 21h, no Teatro Castro Alves. Dividida em três atos, a obra do americano Scott Joplin (1868-1917), considerado o rei do ragtime, foi a primeira ópera escrita por um compositor negro que se tem notícia.
“O núcleo é um projeto inovador que se encaixa na estratégia do governo estadual para dinamizar espaços e museus, e o Aclamação tem perfil adequado para recebê-lo”, diz o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), João Carlos de Oliveira. O IPAC fez a cessão de sala para ensaios e apresentações.
Vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) o IPAC gerencia o palácio, os principais museus baianos e alguns espaços urbanos de Salvador como a Praça das Artes (Pelourinho) e o Passeio Público (Campo Grande), dentre outros. “Na perspectiva de reativar esses espaços, reabrimos o Passeio Público em 2015, três estacionamentos no Pelourinho em outubro do ano passado (2016) e a Praça das Artes com Cortejo Afro em novembro”, relata João Carlos.
SOLAR OITOCENTISTA – “O Aclamação é um dos mais significativos museus-casas de Salvador. Residência dos governadores da Bahia de 1912 até 1967, o solar oitocentista foi ampliado com projeto do arquiteto italiano Filinto Santoro. Abrigou visitantes ilustres, como a rainha Elizabeth II (1968), e se tornou museu em 1991”, explica a socióloga Eliene Diniz, do setor de pesquisa e documentação do palácio. Desde 2008, a diretoria de Museus (Dimus) do IPAC está sediada no palácio.
O imóvel tem dois pavimentos e mobiliário em estilo D. José I e Luiz XV, objetos de bronze, porcelana e cristal, tapetes persas e franceses, além de pinturas de paredes e forros criados pelo artista baiano Presciliano Silva (1883-1965), compõem o acervo do palácio. No térreo, está o Salão Nobre, onde, segundo Eliene, o núcleo vai ensaiar.
“Estamos ansiosos para ensaiar com o piano de cauda Steinway, adquirido pelo Aclamação na década de 40 pois é um dos melhores do Brasil, fabricado em cedro do Líbano, madeira rara”, comemora Brizzi. Segundo ele, o Aclamação também vai sediar um ciclo de apresentações com músicas de Dorival Caymmi e Richard Wagner.  
TREEMONISHA – A apresentação de quinta-feira (26) no TCA fala do período da escravidão, tema comum à realidade brasileira e Joplin, devido às suas raízes afrodescendentes, criou mistura de ritmos e melodias se fundindo em uma mensagem: somos todos seres humanos e podemos conviver juntos.
“A versão apresentada no Teatro Castro Alves tem a participação do Cortejo Afro e exalta o valor adjunto da cultura e da arte brasileira e afro-brasileira miscigenada a cultura da música erudita, criando assim, uma nova imagem da cultura sincrética e multiplural da Bahia, da sua força e da sua criatividade”, 

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