BANCOS NÃO
ASSUMEM COMPROMISSO COM EMPREGO DA CATEGORIA
Os bancos não ligam para o emprego e
deixaram isso claro durante a primeira negociação da campanha salarial,
realizada ontem, quarta-feira 19, em São Paulo. Todas as reivindicações foram
negadas.
Estabilidade no emprego, fim das
demissões imotivadas, contratações, fim da rotatividade de mão de obra. Tudo
foi recusado.
A Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) não aceitou nem sequer tratar sobre os impactos das mudanças
tecnológicas, cumprimento da jornada de trabalho e abono assiduidade.
Enquanto isso, o lucro das organizações
financeiras aumenta. Bradesco, Itaú e Santander viram o ganho crescer 22,3% em
12 meses. No mesmo período cortaram 6.032 postos de trabalho. Só no primeiro
semestre deste ano foram extintas 2.795 vagas.
O resultado mostra que os bancos não
estão nem aí e somente com mobilização será possível arrancar avanços.
O presidente da Federação da Bahia e
Sergipe, Emanoel Souza, presente nos debates, reforça. "A Fenaban repete a
estratégia dos últimos anos. Nega os itens de emprego, numa clara demonstração
de insensibilidade. Temos de ampliar a mobilização e expor a ganância dos
bancos para a sociedade".
A próxima rodada de negociação acontece
nos dias 2 e 3 de setembro, em São Paulo. Em pauta, saúde, condições de
trabalho e segurança.
Fonte: O Bancário
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