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terça-feira, 29 de julho de 2014

POLÍCIA e SEGURANÇA PÚBLICA: A guerra que perdemos

POLÍCIA e SEGURANÇA PÚBLICA: A guerra que perdemos
Pensar Segurança Pública não é uma tarefa fácil...São conceitos desordenados, que precisam de um mínimo de orientação para que possam fazer sentido. Então, pensar Segurança, pensar Polícia é um belo exercício de persistência...pois pensar em algo impensável é muito complexo.
Da definição pura, com tendências claramente jurídicas temos que polícia é intervenção da autoridade, como atividade essencialmente preventiva das violações da lei, garantindo a ordem pública com os objetivos de evitar danos sociais e de reprimir a criminalidade.
Analisando friamente, percebemos que o termo “preventiva” está presente na definição. Então, havemos de supor que os operadores de segurança exercem a função de não-polícia, ou a negação do que deveria ser a atividade policial, uma vez que, na maioria esmagadora dos casos, a instituição policial é acionada de forma meramente reativa, sendo raros seus lampejos proativos.
Precisamos também ser sinceros, a ponto de perceber que evitar danos sociais não é bem a "praia" de nossas gloriosas forças policiais. Não porque falta vontade a seus integrantes. Tenho certeza absoluta que as instituições de segurança, em todas as esferas, têm em seus quadros uma grandiosa maioria de profissionais honestos e dedicados. O problema é que uma polícia cidadã custaria caro a determinados setores da sociedade civil, que acabaria acuada diante de suas próprias incoerências. Para a parcela dominante, que dorme tranqüila em seus bunkers, encasteladas em suas ilhas de segurança, a polícia deveria, simplesmente, trabalhar para ela. Como diria um antigo, honesto e quixotesco Delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro: “ A burguesia nos considera seus cães de guarda.”
É evidente o fracasso atual do ordenamento institucional da instituição polícia. E evidente será o fracasso futuro também, se determinados e cruciais aspectos não sofrerem mudanças estruturais contundentes.
Perguntamos incessantemente, montados em nossa própria coerência, que sentido há em uma polícia militarizada, em um país democrático (?), que se livrou da ditadura há algumas décadas?? Ou, ainda insistindo em uma polícia militar, porque não traçar uma linha que permita a esses homens, fornecer uma qualidade de vida decente aos seus familiares? Que esperança têm soldados e outros praças antigos, diante da falta de horizontes que se mostra tão clara, diante deles? Estudar? Para que? Que tipo de ascensão existe para esses elementos que combatem o crime na ponta?
Interessante se mostra a doutrina militar, para a sanha punitiva dos gestores da polícia. O conceito de cidadania passa distante de alguns quartéis, enquanto alguns oficiais e praças tentam, de forma literalmente amadora e quase heróica, mudar a realidade, interagindo de maneira construtiva com a sociedade que protegem.
As polícias judiciárias não estão muito mais próximas da sensatez que as ostensivas. As próprias taxas de resolução de ilícitos, mostradas há pouco por diversos meios de comunicação, explicitam a realidade. Em plena revolução da informação, revolução digital e tecnológica, nossos detetives se debatem com métodos arcaicos de investigação e total falta de celeridade, muito por conta do modelo que aí se apresenta.
Talvez o mal maior seja a vaidade de alguns. Essa vaidade é o que corrói os corações e entorpece as mentes, impedindo-as de ver o óbvio. A hora da mudança já passou. Estamos atrasados...estamos perdendo a guerra em várias frentes. Para cada caminhão de maconha que prendemos, outros tantos passam pelas fronteiras. Para cada quadrilha de assaltantes de banco que é desmantelada, inúmeros outros bandidos são recrutados para o mesmo serviço. É evidente que o despreparo traz entusiasmo para os inimigos reais do sistema, aqueles que querem abraçar o caminho fácil da criminalidade.
Muitos que lêem esta página têm o coração nobre, de quem realmente deseja mudar o panorama desolador que aí está. Mas o que poderão fazer, diante da letargia sistêmica que é quase palpável? Digam-me vocês... O QUE PRETENDEM?? Saibam que o quadro atual é de DESÂNIMO nas três esferas da instituição POLÍCIA...e esses desanimados, eram, pouco tempo antes de ostentar os distintivos, pessoas como vocês, loucos para entrar, fazer a diferença e mudar tudo.
Saibam, vocês...que eu os admiro. São o combustível que a Polícia precisa...Mas, infelizmente, o muito que há por fazer, em níveis estruturais, jamais dependerá da raça e vontade de todos vocês...
Sugestões???
Vamos debater isso...Daqui poderemos ganhar céus maiores, sermos ouvidos...

FALEM!!! ESCREVAM!!! Comecem a fazer a diferença que espero que farão, mesmo ANTES de mergulhar de cabeça no Universo Policial.

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