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sexta-feira, 18 de março de 2011

REFORMA POLÍTICA

Comissão aprova cinco anos de mandato, sem reeleição

Nova regra, a ser incluída na proposta da Comissão de Reforma Política, valeria para prefeitos, governadores e presidente da República; voto continuaria sendo obrigatório

Comissão de Reforma Política decidiu ontem manter o voto obrigatório e propor o fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República, com o aumento do mandato para cinco anos.
Os cinco anos de mandato sem reeleição foram aprovados com apenas um voto contrário, do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Para ele, "quanto mais eleição, melhor", e se o eleitor estiver feliz, deve ter a opção de reconduzir o governante.
O senador Luiz Henrique (PMDB-SC), por sua vez, disse que concordaria com a reeleição se o governante fosse obrigado a deixar o cargo para concorrer.
Sobre o voto obrigatório, venceu a tese de que, com o voto facultativo, o número de eleitores cairá muito, assim como a legitimidade dos eleitos. Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ainda é cedo para o Brasil adotar essa mudança.
— Corremos o risco de ter governantes eleitos por uma minoria, muitas vezes inexpressiva, o que, em momentos de maior confronto, pode se tornar motivo de instabilidade.
Apenas três dos 15 membros defenderam o voto facultativo: Demóstenes Torres (DEM-GO), Itamar Franco (PPS-MG) e Francisco Dornelles (PP-RJ), presidente da comissão. Demóstenes argumentou que, mesmo obrigado, o eleitor só vota se quiser, já que a multa imposta como penalidade é irrisória e o juiz eleitoral quase sempre isenta o eleitor ausente do pagamento.
— Também não acredito nessa história de politização, pois o estado de São Paulo, considerado o mais politizado do país, elegeu o Tiririca — afirmou.
Itamar alegou se tratar do direito de liberdade de expressão e sugeriu uma consulta popular nas próximas eleições sobre o assunto. Já Dornelles disse acreditar que o voto obrigatório e o proporcional são os maiores responsáveis pelas distorções do sistema político brasileiro.


Um comentário:

  1. Enquanto isso, na Nicaragua o eterno comandante Daniel Ortega viola a constituição que prohibe a reeleição e com a cooparticipação dos ministros do STJ E STE nomeados pelo prórprio Ortega, e ainda faz a sua inscrição no STE, mesmo fora do prazo, para permanecer no poder. Ojalá que a Dilma nao faza a mesma palahaçada que o Lula fez em Honduras com o "compañero" Zelaya que quiz fazer o mesmo e caiu do cavalo.

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