OAB X JUIZ

OAB Estadual se manifesta a favor do Presidente Andirlei Nascimento

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia diante do desentendimento envolvendo o presidente da Ordem de Itabuna, Dr. Andirlei Nascimento Silva e o juiz Waldir Viana Ribeiro, no último dia 21 de janeiro, aprovou por aclamação em sessão, uma moção de solidariedade em favor do presidente da OAB-Itabuna.

A moção expõe que os atos praticados pelo magistrado foram ofensivos, uma vez que o presidente da OAB subseção Itabuna apenas cumpria o seu papel em defender as prerrogativas dos advogados. E que a OAB Bahia está atenta na apuração dos fatos e adotará todas as medidas necessárias ao resguardo da dignidade da advocacia e do respeito ao direito da classe da Bahia.

Para o Conselheiro da OAB Estadual e o responsável por relatar o episódio na sessão, Dr. Carlson  Xavier, “o fato é lamentável para a cidade e reprovável, uma vez que o advogado tem o direito de exercer sua função institucional, no entanto, foi desrespeitada e, principalmente, o Dr. Andirlei Nascimento que estava apenas cumprindo sua função de presidente da OAB”.

Ele afirma ainda que uma comissão especial foi instituída para coletar provas e está analisando o acontecido para adotar as medidas legais, cabíveis, mas que tudo ainda está sendo amadurecido.

Relembre o fato

Por volta das 18 horas, do dia 21 de janeiro deste ano, quando o presidente da OAB/Itabuna se encontrava em seu escritório quando recebeu uma ligação do advogado Sânzio Peixoto, lotado na OAB de Ilhéus – Bahia, afirmando de que teria sido desrespeitado nas suas prerrogativas junto ao cartório da Vara do Júri e Execuções Penais, que tem como juíza titular, Drª Claudia Panetta, eis que havia se deslocado de Ilhéus para ter acesso aos autos de seu cliente e tirar Xerox do mesmo.

Segundo Dr. Andirlei Nascimento, o juiz Waldir Viana Ribeiro Júnior, esposo da juíza Cláudia Panetta, passou a destratá-lo de voz alta, portando na cintura uma pistola com objetivo de intimidá-lo. Então, Dr. Andirlei Nascimento diante das agressões, exigiu que o magistrado lhe respeitasse, pois estaria ali não apenas na condição de advogado, mas, principalmente, na condição de presidente da OAB. No entanto, o magistrado começou a insultá-lo chamando de papa jaca e plantador de batatas.