CARTA DO LEITOR

AMÉLIA AMADO PERGUNTA:

Ela fez muito por Itabuna, junto com seu marido Gileno Amado. Agora tem gente que parece que quer desfazer e, por isso, ela justamente quer saber:

• Qual a compensação que Itabuna vai ter pela perda de seu maior corredor de área verde (Av. Amélia Amado, a avenida do canal)?

• Por que pelo menos parte dessas árvores cortadas no toco não foram transplantadas para outros lugares da cidade? Dá muito trabalho?

• Onde será plantada uma área verde equivalente à que está sendo impiedosamente devastada?

• A obra que serviu de pretexto para essa devastação - “encapsulamento” (sic) do Córrego do Lavapés - é aquilo que se vê entre a AFI (Ação Fraternal de Itabuna, colégio fundado por ela) e a Águia Branca? É algo melhor do que aquilo que tinha antes e que raramente provocava inundação?

• E a madeira dessas ricas árvores, cujas sombras abrigaram tanta gente e ajudaram a amenizar o clima quente e úmido dessa cidade por tantos anos? Será vendida para uma madeireira? E o valor, irá para onde?

• E a sociedade organizada de Itabuna, e a imprensa?

Se todos se manifestarem, ainda dá tempo de exigir do poder público que se comprometa a fazer algo pela cidade. Mas é bom correr, precisa ir logo, porque a obsessão devastadora já está chegando atrás do prédio da FTC e caminha célere em direção à Beira-Rio, justamente o trecho de maior beleza e maior densidade de verde da avenida. Temos que dar estas respostas a dona Amélia Amado, que dá o nome à avenida. Ou será que por tudo que fez por Itabuna ela não merece?

Carlos Eduardo Favaron Malluta

(morador de Itabuna)