Prefeito de
Ilhéus e vice prestigiam solenidade na Marinha
O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro,
acompanhado do vice e secretário de Indústria e Comércio, Carlos Machado
(Cacá), participou na manhã desta terça-feira, dia 11, da solenidade em
celebração aos 148 anos da Batalha do Riachuelo, na Delegacia da Capitania dos
Portos em Ilhéus.
Para o delegado da Capitania ilheense, o
comandante Alexsandre Teixeira de Vasconcelos, este é um importante marco na
história, que mostra a força Naval na defesa do território brasileiro. “A
Batalha do Riachuelo é para nós da Marinha um ato muito importante pela
história de bravura e heroísmo dos marinheiros”, atestou o delegado.
História – O conflito ocorreu entre o
Brasil e Paraguai, nas margens de Rio Riachuelo, em 1865, pelo controle da
navegação pela Bacia do Rio da Prata. A bacia era estratégica para as
comunicações entre o Oceano Atlântico e os contrafortes orientais da
Cordilheira dos Andes.
O transporte de pessoas, animais e de
mercadorias era feito pelos rios, uma vez que quase não havia estradas até à
segunda metade do século XX. O país que controlasse a navegação de seus rios,
mas, principalmente, a sua foz, controlaria o interior do território e a sua
economia.
O Paraguai não tinha uma saída direta
para o mar, uma vez que a bacia estava em mãos da Argentina e do Uruguai, este
último em constante disputa entre os interesses da República Argentina e do
Império do Brasil. Por essa razão, as fortificações mais importantes do Paraguai
tinham sido erguidas nas margens do baixo curso do rio Paraguai.
No início do conflito, as tropas
paraguaias já haviam ocupado áreas da então Província do Mato Grosso (atual
Estado do Mato Grosso do Sul), no Império do Brasil, e da República da Argentina.
Se vencessem a batalha do Riachuelo, poderiam navegar livremente pelo rio
Paraguai, descer o rio Paraná, conquistar Montevidéu, no Uruguai, e, de lá,
ocupar a então Província do Rio Grande do Sul. Formar-se-ia assim o Grande
Paraguai, que se abriria ao comércio atlântico com as demais nações.
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