BARRAGEM DE
ITAPÉ! É UM ENGODO?
Por
João Queiroz
Oficialmente
o Projeto da Barragem do Rio Colônia para ser implantado em Itapé foi lançado
em 2012, o orçamento previsto para ser aplicado na obra foi de R$ 53.000.000,00
(CINQUENTA E TRÊS MILHÕES DE REAIS) e o prazo para conclusão dos serviços foi
estipulado para abril de 2014.
Várias
reuniões foram realizadas entre os responsáveis pela Construtora CERB, os
proprietários de terras a serem indenizadas, e ainda, produtores, pecuaristas, representantes
de entidades, representantes das sociedades civil e organizadas de Ilhéus e Itabuna
e representantes do Governo Estadual. Todas as alegações e procedimentos que
viabilizassem o início da obra foram acertados. Os primeiros pagamentos
indenizatórios com data pré-fixada foram e não pagos.
A
obra foi iniciada, onde através de atos pífios e simbólicos, ficou marcada como
um verdadeiro estardalhaço para assim justificar o efeito do Projeto.
A
realidade, porém é literalmente outra, a indenização foi recebida apenas por 05
(CINCO) proprietários de terras, os demais ficaram a “ver navios”. A maioria
dos credores procurou o setor financeiro da empreiteira em Itapé que, segundo
eles, ouviram que a empresa não tem dinheiro para quitar as referidas
indenizações.
Movimentos
estão sendo realizados pelos proprietários prejudicados para chamar a atenção
do Governo do Estado para que solucione o caótico problema, a exemplo de
bloqueios da BR 415 e interdição da via que dá acesso à “barragem”.
Segundo
informações, o Governo do Estado alega que já repassou os devidos valores para
quitação das indenizações.
O
Povo quer saber, na realidade:
Qual
a data do repasse dos valores e onde está o documento que comprova o ato?
Quem
é o real responsável para quitar as indenizações, a Empresa ou o Governo do
Estado?
Porque
até a presente data os proprietários das terras não receberam?
Será
que o Governo do Estado está usando o Projeto da “Barragem” como mais um engodo
político?
Será
que o Governo do Estado, mais uma vez, irá transformar sérios e pacatos
cidadãos em meros palhaços?
Com
a palavra... O Governo do Estado.
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