Diretoria de
Preservação do IPAC tem nova gestora
A diretoria de Preservação Cultural
(Dipat) do IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia) tem uma
nova gestora. Trata-se da historiadora Nara Gomes que durante seis anos
respondeu pela subgerência e gerência de Patrimônio Material. É a Dipat/IPAC
que recebe as demandas de tombamento dos bens culturais materiais, como imóveis
e obras de arte, e de registros para os bens intangíveis, como as festas e
manifestações populares, os ofícios, modos de ser e de fazer cultura.
Criado em 1967, o IPAC é responsável por
coordenar a política pública de proteção aos bens culturais da Bahia, sejam
materiais ou imateriais. A instituição é vinculada à Secretaria de Cultura do
Estado da Bahia (SecultBA) e dispõe de seis diretorias, incluindo as área de
projetos, obras e restauração. Também é o IPAC que fica responsável pelos
principais museus baianos, como Palacete das Artes, Museu de Arte Moderna da
Bahia, Centro Cultural Solar Ferrão e Museu de Arte da Bahia, dentre outros no interior
e capital.
CONTINUIDADE – Prestando serviços ao
IPAC desde 2008, Nara Gomes é carioca, graduada em História com habilitação em
Patrimônio Cultural pela Universidade Católica de Salvador, e com
especialização em Gestão de Pessoas. “Enxergo como reconhecimento do trabalho
anterior no instituto desenvolvido com afinco, junto com equipe qualificada do
IPAC”, afirma a nova diretora. Segundo ela, a Dipat dará continuidade as ações
do diretor anterior, alinhando equipe e desenvolvendo projetos. Nara já trabalhou
no Museu de Arte Sacra, Prefeitura de Lauro de Freitas e Museu Teixeira Leal.
Já o ex-diretor da Dipat, Hermano
Queiroz, se desincompatibilizou do cargo pois passou para concurso do Exército.
Mestre em Patrimônio Cultural pelo IPHAN, Queiroz deixa a Dipat após nove anos
no IPAC. É advogado e nasceu em Palmeiras, Chapada Diamantina. De 2009 e 2012
atuou como advogado no IPAC, e de 2012 até 2015, atuou como consultor jurídico,
assumindo depois a diretoria de Projetos e a Dipat.
É na Dipat que funciona a coordenação de
Articulação e Difusão do IPAC. No setor, está o arquivo do órgão com milhares
de fotografias, mapas, plantas, projetos, pesquisas, livros e documentos. No
local encontra-se ainda a biblioteca Manuel Querino com 220 obras (séc. XVIII, XIX
e XX). O arquivo técnico tem 4,7 mil documentos.
50 ANOS – O IPAC é um dos entes públicos
mais antigos a atuar com a proteção dos bens culturais no Brasil. Em 2017, o
IPAC completa 50 anos. Dentre as obras do IPAC, estão etapas do Centro
Histórico de Salvador e execução do Monumenta (IPHAN/MinC) em Lençóis e
Cachoeira que reuniu mais de 80 monumentos, imóveis, avenidas e orlas fluviais
recuperadas. Completam a lista, em Salvador, obras do Palácio Rio Branco,
igrejas do Rosário dos Pretos, Pilar e Nossa Senhora do Boqueirão, além da Casa
das Sete Mortes e Forte de Santo Antônio, dentre dezenas de outras. O IPAC é
pioneiro na proteção aos bens imateriais.
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