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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Áreas históricas e museus de Salvador terão vigilantes treinados em patrimônio

Áreas históricas e museus de Salvador terão vigilantes treinados em patrimônio

Trechos de Salvador, como Passeio Público (Campo Grande), Unhão (Avenida Contorno), Praça das Artes e Solar Ferrão (Pelourinho), serão protegidos por vigilantes treinados pela diretoria de Museus (Dimus) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). A conclusão da ‘Oficina de Educação Patrimonial’ aconteceu hoje (19) pela manhã, no Palácio da Aclamação, quando 30 vigilantes patrimoniais do IPAC receberam seus certificados. O IPAC é vinculado à secretaria estadual de Cultura (SecultBA).
Essa foi a quarta turma de vigilantes que fez o curso. Eles são responsáveis pela segurança de museus e áreas históricas em Salvador e interior do estado. Segundo o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira, a proteção do bem cultural - material ou imaterial - é eficaz com a participação da sociedade e agentes envolvidos com esses locais. “É fundamental que vigilantes de espaços com importância museológica e arquitetônico-histórica conheçam o que protegem. Só protege quem valoriza e só valoriza quem conhece. Numa próxima etapa faremos cursos com a Polícia Militar", afirmou João Carlos.



Além de administrar monumentos e cerca de 220 imóveis antigos no Centro Histórico de Salvador, o IPAC é responsável pelo Palacete das Artes (Graça), Museu de Arte da Bahia (MAB, Corredor da Vitória), museus Udo Knoff e Tempostal (Pelourinho). No interior, Convento dos Humildes (Santo Amaro), Museu Wanderley (Candeias) e Parque Castro Alves (Cabaceiras).
FORMAÇÃO – “O que seria de nós sem história? Sou a favor do ser humano!”, disse o segurança patrimonial do IPAC, Ângelo Marco, aprovando o conteúdo da oficina durante a solenidade de hoje pela manhã. As aulas aconteceram entre os dias 15 e 19 deste mês (fevereiro), das 9 às 12h, no MAB e Aclamação. A realização foi do Núcleo de Articulação Territorial da Dimus/IPAC.
Já o vigilante Lázaro Santos, declarou-se satisfeito com a oficina e entendeu a importância do seu trabalho, inclusive para crescimento pessoal. “Tenho um trabalho privilegiado, pois além de ajudar a preservar o patrimônio, passei a conhecer mais sobre nossa história e cultura”, disse. A oficina objetivou sensibilizar e contribuir na formação dos profissionais que trabalham com a guarda do patrimônio.
A iniciativa da Dimus é permanente e pode ser realizada em outras instituições ou empresas que tenham interesse na atividade. Outro participante da oficina, Marivaldo Félix, que é guarda patrimonial do Tempostal (Pelourinho) fez questão de falar. “O exercício de cidadania começa em casa, com entendimento dos direitos e deveres. Com o nosso trabalho, passamos a entender mais sobre o que temos e o que é nossa responsabilidade”, declarou.
ARTICULAÇÃO – “Estamos felizes em contribuir na realização de ação tão especial que vai possibilitar o conhecimento e a interação desse público com a diversidade do nosso patrimônio”, comenta Fátima Soledade, coordenadora do Núcleo de Articulação/Dimus. A ideia de dar início à realização de processos de capacitação interna partiu de Ana Liberato, diretora da Dimus, com o intuito de fomentar o conhecimento e enriquecer a experiência dos funcionários, além de qualificar a sua relação com os mais diversos públicos frequentadores dos espaços e museus do IPAC.

“Encerramos uma etapa da oficina que faz parte de proposta da Dimus para levar educação patrimonial para seguranças e outros servidores do IPAC. Contribuímos para melhorar as condições de segurança de trabalho, além de proporcionar conhecimento e condições de análise do meio onde vivem de forma crítica e política”, declarou Ana. Mais informações sobre o curso e ações da Dimus via telefone (71) 3117-6447, facebook ‘Museus da Bahia’ e o blog dimusbahia.wordpress.com. Sobre o IPAC, no site www.ipac.ba.gov.br, facebook ‘Ipacba Patrimônio’ e o twitter ‘@ipac_ba’.

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