Prefeitura
transfere Conferência do Saneamento para janeiro depois de acordo com sindicato
Após entendimentos na tarde de hoje
entre dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente
no Estado da Bahia (Sindae) e o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, foi
adiada para janeiro a Conferência do Plano Municipal de Saneamento Básico, que
seria realizada nesta sexta-feira, dia 4. A audiência aconteceu no Centro
Administrativo Firmino Alves, sede do governo municipal.
A transferência para janeiro visa
permitir uma melhor compreensão do Plano Municipal de Saneamento Básico, um documento
que atende às exigências da Lei Federal nº 11.445/07, que fixa as diretrizes
nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento
básico. Durante a Conferência, considerada um pré-requisito para a aprovação do
Plano, serão debatidos o diagnóstico, prognóstico, objetivos e metas para os
próximos 20 anos nas áreas de abastecimento e saneamento básico de Itabuna.
No acordo fechado entre sindicalistas e
governo municipal, somente a partir deste debate e após negociação da Prefeitura
com o Governo do Estado, visando uma parceria na gestão da empresa, é que
passará a ser discutido o modelo institucional a ser adotado pela Emasa.
Para o prefeito Claudevane Leite é de
fundamental importância que este debate seja transparente de modo a assegurar o
emprego ao trabalhador e novos investimentos para a cidade. “O diálogo é
fundamental e a administração municipal estabelece esse caminho democrático com
os servidores da Emasa”, afirma o sindicalista Eric Maia, representante do
Sindae.
“Tudo será feito às claras, com a
participação dos funcionários da Emasa debatendo, opinando e ajudando a
construir esta nova e importante fase da empresa”, completa o vice-prefeito
Wenceslau Júnior, que também ocupa a titularidade da secretaria municipal de
Planejamento e Tecnologia.
Wenceslau destaca que entre os 18
fundamentos para o saneamento básico, que serão debatidos em Itabuna, estão a
universalização do acesso; integralidade, compreendida como o conjunto de todas
as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento
básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e
maximizando a eficácia das ações e resultados; e abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados
de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente.
O vice-prefeito e secretário de
Planejamento também destaca o debate de temas como a eficiência e
sustentabilidade econômica; utilização de tecnologias apropriadas, considerando
a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e
progressivas; transparência das ações, baseada em sistemas de informações e
processos decisórios institucionalizados; controle social. Ainda, segurança, qualidade
e regularidade; integração das infraestruturas e serviços com a gestão
eficiente dos recursos hídricos e adoção de medidas de fomento à moderação do
consumo de água.
Com validade de 20 anos após aprovação
pela Câmara de Vereadores, o Plano de Saneamento Básico será revisado a cada
quatro anos, como determina a legislação. Esboço do relatório final foi
apresentado para comunidade neste mês, estando disponível a consultas no site
da Prefeitura.
Durante o mês de novembro foram realizadas
audiências públicas com a sociedade e na Associação Comercial e Empresarial de
Itabuna (ACI), Grupo de Ação Comunitária (GAC) e com representantes do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável (COMDUS), na Unime. Foi acordo
ainda que os trabalhadores da Emasa indicará os componentes da comissão de sete
servidores para acompanhar processo de construção do Plano.
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