Ilheenses e
turistas prestigiaram a Festa da Puxada do Mastro de São Sebastião
Ilheenses e turistas prestigiaram neste
último final de semana (dias 11 e 12) a tradicional Puxada do Mastro de São
Sebastião, festa promovida todos os anos pela Associação dos Machadeiros de
Olivença, com apoio da Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Turismo
(Setur). Com grande presença de turistas, um dos pontos altos do evento
aconteceu na tarde de domingo, dia 12, na Praça Cláudio Magalhães, com a
chegada do mastro que, concluindo oficialmente a festa, substituirá o anterior
no próximo dia 19. Ao longo do final de semana, o evento foi prestigiado por
diversas autoridades, empresários e lideranças comunitárias do município, como
o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro.
O secretário de Turismo, Alcides
Kruschewsky, lembra que a Puxada do Mastro teve início na quinta-feira, dia 9,
com os festejos religiosos, incluindo uma grande procissão e missas na Igreja
Nossa Senhora da Escada. No sábado, dia 11, foram iniciadas as comemorações
profanas com a participação de um mini-trio e três bandas regionais, que
animaram a festa das 21 horas até a meia-noite. No domingo, dia 12, a
programação foi aberta às 6 horas por uma alvorada, seguida da caminhada dos
machadeiros para a mata, por volta das 7 horas. Lá, entre outros rituais, os
participantes escolheram e cortaram o novo mastro, efetuando, na sequência, o
replantio. Após uma feijoada, os machadeiros iniciaram às 14 horas a caminhada de
cinco quilômetros até a Praça Claúdio Magalhães, que, mais uma vez, foi animada
por bandas regionais até a meia-noite.
A Puxada do Mastro de São Sebastião teve
início no século XVIII, misturando elementos da espiritualidade medieval e
religiosidade cabocla. Até hoje ela revela pontos confluentes dessas culturas,
na penitência e no clamor aos santos contra todos aos males que atingem a
humanidade. Tanto que o principal símbolo da festa, o mastro, é usado pela
Igreja Católica para manter dependuradas bandeiras de santos, o que também era
utilizado por pagãos na consagração dos seus espaços.
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