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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ilheenses e turistas prestigiaram a Festa da Puxada do Mastro de São Sebastião

Ilheenses e turistas prestigiaram a Festa da Puxada do Mastro de São Sebastião

 A festa teve início na quinta-feira, dia 9, com os festejos religiosos e foi encerrada no domingo, dia 12, com alvorada, caminhada dos machadeiros e apresentação de bandas regionais.
Ilheenses e turistas prestigiaram neste último final de semana (dias 11 e 12) a tradicional Puxada do Mastro de São Sebastião, festa promovida todos os anos pela Associação dos Machadeiros de Olivença, com apoio da Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Turismo (Setur). Com grande presença de turistas, um dos pontos altos do evento aconteceu na tarde de domingo, dia 12, na Praça Cláudio Magalhães, com a chegada do mastro que, concluindo oficialmente a festa, substituirá o anterior no próximo dia 19. Ao longo do final de semana, o evento foi prestigiado por diversas autoridades, empresários e lideranças comunitárias do município, como o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro.
O secretário de Turismo, Alcides Kruschewsky, lembra que a Puxada do Mastro teve início na quinta-feira, dia 9, com os festejos religiosos, incluindo uma grande procissão e missas na Igreja Nossa Senhora da Escada. No sábado, dia 11, foram iniciadas as comemorações profanas com a participação de um mini-trio e três bandas regionais, que animaram a festa das 21 horas até a meia-noite. No domingo, dia 12, a programação foi aberta às 6 horas por uma alvorada, seguida da caminhada dos machadeiros para a mata, por volta das 7 horas. Lá, entre outros rituais, os participantes escolheram e cortaram o novo mastro, efetuando, na sequência, o replantio. Após uma feijoada, os machadeiros iniciaram às 14 horas a caminhada de cinco quilômetros até a Praça Claúdio Magalhães, que, mais uma vez, foi animada por bandas regionais até a meia-noite.

A Puxada do Mastro de São Sebastião teve início no século XVIII, misturando elementos da espiritualidade medieval e religiosidade cabocla. Até hoje ela revela pontos confluentes dessas culturas, na penitência e no clamor aos santos contra todos aos males que atingem a humanidade. Tanto que o principal símbolo da festa, o mastro, é usado pela Igreja Católica para manter dependuradas bandeiras de santos, o que também era utilizado por pagãos na consagração dos seus espaços.

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