DEPRESSÃO
AUMENTA ENTRE OS BANCÁRIOS
Descomissionamentos,
demissões, sentimento de impotência e inutilidade. Estes são alguns dos
problemas que tiram o sono de centenas de bancários em todo o país. A situação
é agravada com as reestruturações. Os reflexos são sentidos por todos, sejam
funcionários de bancos privados ou públicos.
O resultado da
política perversa é observado no aumento das doenças ocupacionais. A mais comum
é a depressão. A categoria bancária está entre as que mais se afastam por
motivo de saúde. Mas, outros setores também penalizam o trabalhador.
Estudos sobre
saúde mental apontam que 75,3 mil pessoas se afastaram das atividades laborais
em 2016 em razão da depressão, o que representa um percentual de 37,8% de todas
as licenças tiradas no ano passado.
A sobrecarga de
trabalho, extrapolação da jornada, assédio moral e a insegurança sobre o
emprego são fatores que, de fato, contribuem para o desgaste mental da
categoria.
São situações
tão adoecedoras que levam empregados até ao suicídio. Um perigo. As tragédias
precisam ser coibidas e os bancos têm de se atentar para isso. A vida do
trabalhador deve ser maior do que a ganância das organizações e do governo.
(SBBA)
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