AQUI IMPERA SOMENTE A VERDADE DOS FATOS!

NÃO SOMOS CIENTISTAS PARA SABER INVENTAR!

SEJA NOSSO COLABORADOR!

SEJA NOSSO COLABORADOR!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ESTRADAS INTRANSITÁVEIS, QUEBRA MOLAS

ESTRADAS INTRANSITÁVEIS, QUEBRA MOLAS
por Alvaro
Trafegamos em péssimas rodovias - mal planejadas, mal construídas, geralmente cheias de buracos e quebra-molas. Há muitos quebra-molas espalhados nas rodovias baianas. Muitos. Em todas as rodovias, as municipais, as estaduais e as federais. Todo mundo vê o exagero, mas, ninguém diz nada. Não diz nada nem faz nada. Do jeito que vai, com o passar do tempo haverá mais quebra-molas do que estradas, mais quebra-molas do que carros, mais quebra-molas do que motoristas, mais quebra-molas do que pessoas no mundo. Ninguém de bom senso sabe onde vai parar a obsessão por inventar mais alguma coisa sem critério, com  total interferência no trânsito de veículos como se vê e a compulsão por construir mais quebra-molas. A indústria de quebra-molas deve agradecer. Os líderes comunitários também agradecem, afinal de contas, defender a comunidade é, dentre outras coisas, construir mais  quebra-molas, pelo que se vê. Que sejam construídos, pontes, estradas, viadutos e quebra-molas, mas, o bom-senso precisa imperar. Mesmo por que, não há pedestre que um dia não necessitasse  ou vá necessitar de um veículo automotor e não há um dono de carro que nunca foi ou será pedestre. As vias públicas não têm donos. Os quebra-molas não podem ter padrinhos. Nem promotores de vendas nem legisladores patronos.
Não conheço os detalhes da legislação que ordena jurídica e administrativamente a instalação de quebra-molas. Mas, o bom senso indica que está havendo muito exagero. Os quebra-molas surgem de onde não se espera, atravessam na frente dos carros como animais silvestres famintos na selva. Eles nos atacam enquanto motoristas.  Atrasam as viagens. Quebram os veículos - danificam pneus, suspensões, tubos de descarga... Além, o que é pior, de fazer mal à saúde física e mental do motorista ou de qualquer usuário de veículos automotor, seja ônibus, caminhão ou carro de passeio. Os quebra-molas irritam o motorista no trânsito, agridem a coluna vertebral e causam dor muscular e articular, além de cefaleia. Ora, se todos, sem exceção, precisam de carros e quebra-molas, e se todos, ao mesmo tempo  são usuários das vias públicas e de veículos automotores, a quem a proliferação desmedida de quebra molas tenta proteger? Só como exemplo, viaje de Ilhéus a Bom Despacho pela Ba.001, durante o percurso caia em buracos que fazem o carro tremer todo, além de cortar os pneus e lhe forçar a usar o step, ondule em mais de trezentos quebra-molas e depois fique quatro horas na fila do Ferry. Quando você chegar em casa cansado, exausto, ouça pacientemente sua esposa fazendo queixas de seu filho mais novo ou lhe mostrando uma conta atrasada para pagar.
Bom, vamos a uma proposta de solução, para não ficar apenas na crítica. Já passou da hora, os órgãos de proteção do cidadão devem urgentemente reunirem-se par discutir o problema, que é de todos. As prefeituras precisam sair na frente e convidar os secretários, os vereadores para,  de modo suprapartidário, em audiência pública, discutir uma solução que seja formalizada na legislação municipal.  Se o problema só puder ser resolvido definitivamente na esfera estadual que sejam convocados os senhores deputados e acionada a Assembleia Legislativa. Em resumo, esse é um problema que atinge a todos e por isso mesmo a comunidade deve discuti-lo franca e abertamente para encontrar uma solução de consenso. Senão, pelo menos a Bahia, será chamada: a República dos Quebra-Molas.

O que não pode continuar é a proliferação abusiva desses aparatos, que atrasam as viagens sensivelmente. Não se tem nenhum estudo sério da real necessidade da geringonça na escala que se está implantando. Se a população constrói desordenadamente suas residências nas margens das rodovias,  que sejam criadas as vias alternativas passando por longe das cidades e com proibição de construção de moradias muito próximas ás margens. Os políticos eleitos devem se mobilizar para que, ao pedirem os votos novamente para elegerem-se num futuro pleito encontrem os cidadãos dispostos a ouvi-los. Se foram com a mesmice serão vaiados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário