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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CAFÉPOINT

Safra de café 2011/2012 pode chegar a 50 milhões de sacas
Este ano os cafeicultores estão investindo na produtividade, preparando os cafezais para garantir a safra 2011/2012 que está iniciando. Eles trabalham com a perspectiva de que os preços possam se manter na casa dos R$ 500 a saca. A florada, que veio tarde e rapidamente formou os grãos, trouxe uma boa estimativa. O Brasil pode ter uma das maiores produções da última década.
Ainda não se tem um levantamento oficial, mas no campo já se fala em uma safra de 50 milhões de sacas. Seria a maior desde 2002, quando o Brasil produziu 48,5 milhões de sacas.
No Estado que mais produz café no país, os grãos já estão se espalhando pelas ramas. Na região de Araguari, Cerrado de Minas Gerais, a florada deste ano veio com 30 dias de atraso e enfrentou temperatura alta. O intervalo entre a primeira chuva e a segunda exigiu reforço da irrigação, mas nem todos conseguiram atender às necessidades das plantas no momento mais critico da fixação da florada.
A florada foi desuniforme devido ao atraso de chuva. As chuvas só chegaram mesmo em outubro, e só com a irrigação não foi possível fazer uma boa florada. Algumas áreas tiveram perdas devido à falta de água - disse Adilson Rodrigues, agrônomo.
A estação das chuvas marca o fim da florada e o início da produção do café. É agora que o produtor faz as primeiras contas para estimar quanto vai produzir na próxima safra. É o chamado ciclo das expectativas, que envolve custos, produtividade e mercado.
Em uma propriedade de 30 hectares, onde há um cafezal novo e outro antigo, é possível perceber pelo tamanho dos grãos que foram três floradas. Na propriedade, choveu 10 milímetros no dia 6 de setembro, o que resultou em grãos maiores. Em 26 de setembro, mais oito milímetros e grãos menores e, por fim, em 5 de outubro, as águas chegaram para ficar e terminaram o serviço que vai servir de base da produção nesta área.
O café novo pegou uma florada melhor. O café velho fez um pouco de rama, espalmou um pouco, mas na soma vai dar uma boa produção falou Valmir Gussoni, gerente de produção de café.
O produtor de café Jaime Bataglini está otimista e se preparou para isso. Ele até escapou da alta do dólar antecipando a compra dos insumos.
Eu consegui comprar todos os meus adubos em março e abril, antes da alta do dólar. Agora, tem acréscimo de 25% em todos os fertilizantes declarou Bataglini. Jaime trabalha com a expectativa de que os preços possam se manter na casa dos R$ 500 a saca de 60 quilos, mas já sabe que cada safra é feita por ciclos de incertezas. "Nós produtores, vivemos de emoções a cada momento", declarou.
As informações são do Canal Rural, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
FONTE: CAFÉPOINT

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