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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CAFEPOINT

Cafeicultor valoriza boas práticas para se tornar sustentável

A demanda por certificação em propriedades agrícolas tem crescido nos últimos anos. Produtores e consultorias especializadas no setor estimam que a produção controlada pode agregar entre 3% e 10% na receita final dos produtos agropecuários. Além disso, a certificação favorece o processo de fidelização do comprador, com a certeza de procedência e o respeito às normas ambientais e trabalhistas. Essa garantia pode atrair novos negócios em um mercado que valoriza cada vez mais a sustentabilidade.
Existem basicamente três tipos de certificação no agronegócio. A certificação de propriedade atesta que a propriedade segue as regras reconhecidas internacionalmente de segurança alimentar, cuidados sociais, etc.
Outra certificação é a de produto que atesta a qualidade a partir de análise sensorial feita por equipamentos e/ou especialistas. A certificação de produto pode estar vinculada a uma propriedade certificada ou não.
Já a certificação de grupos ou comunidades pertence a uma instituição comunitária, como cooperativa ou associação. Além das práticas de sustentabilidade aplicadas nas propriedades, esta certificação também atesta a instituição com idoneidade e praticas democráticas de empreendimentos coletivos. Exemplo clássico este tipo de certificação é Fair trade. Este processo teve início na década de 1990, a partir de movimentos de segurança alimentar na Europa.
As certificações de cafés Fair Trade estão aumento muito no mercado internacional. Hoje, os grandes países compradores de cafés certificados são o Japão, Estados Unidos e União Europeia. Existe um número pequeno de produtores certificados no Brasil, a maioria é de produtores do Fair Trade.
As certificadoras exigem um prêmio dos compradores de cafés certificados. A certificação Fair Trade é R$ 0,20 por libra peso, ou seja, aproximadamente, R$ 50 por saca de café. O valor é revertido para a associação de cafeicultores em que o produtor é filiado. O dinheiro é usado para investimentos coletivos beneficiando a todos os membros da associação.
FONTE: CaféPoint.


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