Ituberá e Nilo Peçanha recebem palestra sobre ações do IPAC
Ontem a noite (22, segunda-feira) os municípios de Ituberá e Nilo Peçanha, localizados, respectivamente a 317 km e 280 km de Salvador, na região conhecida como Baixo Sul, estarão recebendo palestras sobre as atividades do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).
Autarquia da Secretaria de Cultura do Estado, o IPAC é responsável pela implantação da política pública de salvaguarda dos patrimônios culturais baianos e completa, no mês de setembro próximo, 44 anos de fundação, já que foi criado em 1967, sedno um dos primeiros e mais respeitados órgãos de patrimônio do Brasil.
As palestras integram a segunda etapa da ‘Parada Cultural do Baixo Sul da Bahia’ que ocorre hoje (22) em comemoração ao Dia do Folclore, em cinco municípios dessa região. O evento é promovido pelo Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Mosaico das Áreas de Proteção Ambiental do Pratigi (PDIS).
A organização é do Instituto do Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul, que é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, com apoio do governo estadual, associações comunitárias locais, universidades, prefeituras municipais e câmaras de vereadores, entre outros representantes da sociedade civil organizada.
Ocorrem programações simultâneas nos municípios de Cairú, Ituberá, Valença, Nilo Peçanha e Taperoá visando aproximar as comunidades do Baixo Sul com os contextos patrimoniais presentes nessa grande área, fortalecendo a identidade cultural de cada município, promovendo conscientização patrimonial e maior sentimento de pertencimento.
Na Vila de Santo André, em Ituberá, o historiador e coordenador de projetos especiais do IPAC, Igor Souza, apresenta os projeto e programas desenvolvidos pelo Instituto. Já em Nilo Peçanha a palestra será sobre a importância dos patrimônios materiais.
“Através do IPAC, o governo estadual, já tombou ou registrou cerca de 178 monumentos e imóveis de importância histórico-arquitetônica como patrimônios materiais e sete manifestações culturais como bens imateriais da Bahia. Entre elas estão a Festa de Santa Bárbara, Cortejo do 2 de Julho, Carnaval de Maragogipe, Desfile dos Afoxés, Festa da Boa Morte, o Ofício de Vaqueiro e a Capoeira”, explica Souza. O historiador lembra que as equipes do IPAC estão estudando ainda a manifestação religiosa Penitentes de Juazeiro.
Ao serem reconhecidos pelo Estado como Patrimônios Culturais, esses bens passam a ter prioridade nas linhas de financiamento municipais, estaduais, federais e até internacionais. “Os proprietários ou responsáveis desses bens podem aplicar esses recursos em reformas, restaurações e atividades de dinamização desses bens”, explica o coordenador do IPAC.
Em 17 de agosto último a comemoração já havia ocorrido em Maraú, Presidente Tancredo Neves, Ibirapitanga, Camamu, Piraí do Norte e Igrapiúna. A programação de hoje conta com visitas guiadas, concursos fotográficos, palestras, manifestações culturais tradicionais, exibição de filmes e documentários em praças públicas, trilhas regionais interpretativas, festivais de folclore e oficina de elaboração de projetos. Mais informações sobre o IPAC nosite www.ipac.ba.gov.br.
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