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terça-feira, 12 de agosto de 2014

PEC proíbe venda do controle acionário da Petrobras até 2050

PEC proíbe venda do controle acionário da Petrobras até 2050
Aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2014, que proíbe a venda do controle acionário da Petrobras pelo governo brasileiro até 31 de dezembro de 2050.
Atualmente, duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs) – uma exclusiva do Senado e uma mista – investigam a Petrobras em razão de supostas irregularidades em negócios como a aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
De autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e subscrita por outros senadores, a PEC 15/2014 acrescenta ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) dispositivo para vedar a alienação, pela União, do controle acionário da Petrobras até 2050. A estatal é hoje uma sociedade anônima de capital aberto, cujo acionista majoritário é o governo brasileiro.
Em 60 anos de existência, observa Vanessa, a Petrobras mantém uma trajetória de conquistas internacionalmente reconhecidas no desenvolvimento e aplicação de tecnologias para a produção de petróleo em águas profundas. Para ela, é difícil acreditar que todos esses resultados tivessem sido alcançados se a exploração de petróleo no Brasil fosse inteiramente entregue à iniciativa privada.
Vanessa considera também a possibilidade de usar as compras feitas pela Petrobras como instrumento de política industrial, o que não seria possível caso ela fosse orientada exclusivamente pelo lucro. Do mesmo modo, não haveria incentivo para a atuação social e cultural atualmente praticada pela Petrobras, sem falar no elevado montante de recursos transferidos aos entes federados, utilizados no financiamento da oferta de serviços públicos, como saúde e educação.
Vanessa Grazziotin observa ainda que o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras prevê investimentos de US$ 220,6 bilhões para o período 2014-2018, o equivalente atualmente a quase R$ 500 bilhões. Em 2013, foram pagos R$ 74,7 bilhões em tributos e R$ 31,3 bilhões em royalties e participações especiais. Naquele ano, as receitas foram de R$ 304,9 bilhões. Os investimentos totalizaram R$ 104,4 bilhões.
A senadora ressalta que a mais de R$ 2 bilhões são investidos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) anualmente pela Petrobras, visando a ampliação das reservas, a extração e o refino com mais eficiência, o aprimoramento da logística de distribuição, a diversificação das fontes energéticas e a maior sustentabilidade, entre outros.
Na justificativa da proposta, Vanessa cita outros números da Petrobras: produção de 2,5 milhões de barris diários de óleo e 2,1 milhões de barris diários de derivados; reservas provadas de 16,6 bilhões de barris de óleo; 135 plataformas, sendo 55 flutuantes; 15 refinarias; 19 termoelétricas movidas a gás natural; uso de 237 navios, sendo 60 da própria Petrobras; 31,3 mil quilômetros de dutos; presença em 25 países; 86,1 mil empregados e 573,2 mil acionistas.

FONTE: AGÊNCIA SENADO

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