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segunda-feira, 16 de abril de 2012

BEEFPOINT



Pelo direito ético de comer carne

Por Monique Morata (Gerente de Marketing, Abiec).
Não e de hoje que se discute sobre o consumo de carne vermelha, nunca de forma conclusiva e sempre tendenciosa, rendendo-se a modismos, preconceitos, à mudança na sociedade e até mesmo a lobbies.
O homem, enquanto onívoro, necessita da proteína animal para o bom funcionamento do organismo. Pode-se argumentar que a proteína pode ser substituída. Sim, mas e aqueles que não o querem fazer?
Ao argumentar sobre a morte de animais, na cadeia evolutiva sempre ocorrerá o sacrifício de um elo em benefício de outro, mantendo a cadeia em harmonia. Não estamos falando de sacrifício de humanos, mas sim de uma atividade rural, assim como a agricultura também o é.
É importante lembrar ainda da importância econômica da atividade agropecuária, gerando riquezas para os países, com forte impacto no Produto Interno Bruto (PIB) e na geração de empregos. Na parte tecnológica e científica, importantes avanços são feitos ano a ano, aumentando a produtividade ao mesmo tempo que diminui os impactos ao meio ambiente. Vale lembrar que toda a atividade gera impacto ambiental. Usar a internet, fazer trilha, comer vegetais.
Até hoje os malefícios do consumo de carne vermelha não foram comprovados de forma efetiva e não há consenso na classe médica e cientifica sobre o tema. O seu consumo e recomendado até mesmo pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura). A organização orienta que o ser humano precisa de um suprimento diário de 90 gramas de proteína, sendo que 50% deve ser de origem animal.
A atividade ainda gera empregos e renda para as comunidades, criando oportunidades para que a população de comunidades rurais mantenham-se em suas cidades, evitando assim o êxodo rural e suas consequências, como o aumento da população e o crescimento desordenado dos grandes centros urbanos.
Já está mais do que na hora da população ter acesso a informações reais para que possa escolher com segurança que dieta seguir. Há mais de 30 anos trava-se em diversos países uma luta contra a carne vermelha, baseada em muitas inverdades. Segundo especialistas, o organismo humano é sim apto a digerir com sucesso a proteína animal. O homem possui um sistema digestivo onívoro, ou seja, capaz de digerir carne vermelha com muita eficiência e sem danos ao funcionamento geral do organismo. Por outro lado, por sua característica de ser adaptável, pode seguir uma dieta exclusivamente vegetariana, sem danos também. Ou seja, cabe a cada um escolher o tipo de dieta que mais lhe agrada.
A grande verdade é que o extremismo nunca foi benéfico para a humanidade, por isso mesmo, não seria melhor adotarmos o lema: viva e deixe viver? Não se pode querer impor seu desejo a todos, tendo em vista que vivemos na pluralidade. É importante sim mantermos um canal de debate aberto, para que juntos, carnívoros, vegans, sociedade protetora dos animais, economistas, representantes das industrias alimentícias, governo, enfim; juntos encontremos soluções efetivas para melhores praticas em todos os setores, beneficiando desta forma, toda a sociedade.
Assim sendo, é ético comer carne em prol da manutenção e criação de novos postos de trabalho na área rural; o ser agropecuário é importante economicamente, mantendo a balança comercial estável; o produto contém proteínas importantes para o organismo humano; vale lembrar que enquanto parte da população mundial tem condições de escolher seus hábitos alimentares, com a substituição de proteína animal por outros alimentos, muitas vezes mais caros, há ainda populações que lutam contra a fome; e para finalizar, porque o desejo das maiorias também deve ser respeitado, da mesma forma que vegetarianos têm e devem ter o seu direito ao livre consumo e opinião.

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