BANCO BRADESCO
FAZ A FARRA DOS JUÍZES
Uma relação, no mínimo, promiscua. O
Bradesco paga palestras para ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho)
que julgam processos em que o banco é uma das partes envolvidas.
Aparecem na lista da imoralidade, o
corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro João Batista Brito Pereira,
que, em apenas dois anos e seis meses, recebeu nada menos do que R$ 161,8 mil
da organização financeira para fazer 12 palestras.
Outros três magistrados também
embolsaram altas cifras. O presidente do TST, Antônio José de Barros
Levenhagen, que ganhou R$ 12 mil por apenas uma palestra, Guilherme Augusto
Caputo, R$ 72 mil para ministrar seis eventos, e Márcio Eurico Vitral Amaro,
não diz quanto embolsou.
A legislação é omissa com relação ao
trabalho dos juízes. Um artigo da Lei Orgânica da Magistratura prevê o
"exercício de cargo de magistério superior, público ou particular",
mas não trata sobre atividades fora de estabelecimentos de ensino. deixando a
critério de cada um. O problema é que, às vezes, falta ética.
(O Bancário)
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