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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A COMPANHIA ESTUDO DE CENA (SP) CONVIDA O PÚBLICO BAIANO PARA CONHECER SEU ESPETÁCULO QUE VISITARÁ DIVERSAS CIDADES DO SERTÃO NORDESTINO

A COMPANHIA ESTUDO DE CENA (SP) CONVIDA O PÚBLICO BAIANO PARA CONHECER SEU  ESPETÁCULO QUE VISITARÁ DIVERSAS CIDADES DO SERTÃO NORDESTINO









Nos próximos dias, o Estado da Bahia recebe a Companhia Estudo de Cena, de São Paulo, para uma temporada passando pelas cidades de Juazeiro, Canudos, Uauá e Euclides da Cunha, com um espetáculo de teatro feito em uma barraca de ferro e lona, que será montada em universidades, praças e feiras livres.
Com o espetáculo Guerras Desconhecidas, o grupo convida o público baiano para uma viagem no tempo, relembrando a história de três guerras brasileiras que não aparecem na história oficial de nosso país. Lampião, Zapata, Pantera Negra e Santa Dica, grandes líderes latino-americanos, remetem o público a importantes conflitos brasileiros do século vinte, e dessa forma, o grupo revisita a verdadeira história brasileira e visita a região onde alguns conflitos muito importantes ocorreram.

UMA BARRACA DE LONA COM CENAS DE TEATRO NO SERTÃO
Uma estrutura de ferro e lona, um teatro mambembe, de trinta e seis metros quadrados, com cenas que remetem o público a história, por muitas vezes esquecida, do Brasil. Essa é a Barraca de Cena, espaço criado pela Companhia Estudo de Cena, que chega agora ao Estado da Bahia, para uma temporada de apresentações em universidades, praças e feiras livres, passando pelas cidades de Juazeiro, Canudos, Uauá e Euclides da Cunha, região onde alguns conflitos brasileiros muito importantes aconteceram.
Criado em 2013, Guerras Desconhecidas, é um espetáculo de variedades, que tem como tema central conflitos sociais da história do Brasil, essas demonstrações coletivas de luta por uma vida digna e por respeito à diversidade cultural brasileira. A fonte de pesquisa dessas histórias foi o caderno “Guerras desconhecidas do Brasil” escrito pelo jornalista Leonencio Nossa e publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo em dezembro de 2010.
Contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz – FUNARTE/2014, o grupo se prepara para uma temporada passando por universidades, praças e feiras nordestinas típicas, de diversas cidades da Bahia e da Paraíba,  visitando lugares emblemáticos que foram referência para a composição desse projeto.
“Nosso teatro narra histórias de revoltas populares que não são lembradas pela história oficial do país, mas que pertencem ao imaginário coletivo de parte do povo brasileiro e retratam a diversidade de nossa cultura. Nesse contexto, esse projeto é um convite à memória social, para que através dela possamos refletir sobre o nosso presente.” – explica Diogo Noventa, diretor e dramaturgo da Companhia.
O espetáculo Guerras Desconhecidas, apresenta ao público a história de três guerras brasileiras que não aparecem na história oficial de nosso país: a Guerra do Pau de Colher, a Guerra de São Bonifácio e a Guerra do Gatilheiro. O espetáculo é composto por diferentes recursos, com referência em jogos e brincadeiras populares, pantomimas e cenas muito poéticas.

O espetáculo é dividido em atos, que são apresentados por líderes latino-americanos, que povoam o imaginário social de nosso continente: Lampião, Zapata, Pantera Negra e Santa Dica.
Como referência teórica e poética Guerras Desconhecidas, faz alusão a escritos dos palestinos Edward Said e Mahamud Darwich, do peruano Aníbal Quijano e do poeta da Martinica, Aimé Césaire.
Guerras Desconhecidas estreou em 2014, e com o apoio da Secretaria de Abastecimento, realizou uma temporada de muito sucesso com vinte e cinco apresentações em feiras livres da cidade de São Paulo. Foi também apresentado no Largo de São Bento, Praça do Patriarca, IX Mostra de Teatro de Rua de São Miguel Paulista e na II Feira Antropofágica de Opinião, realizada no Memorial da América Latina. Em junho de 2015 realizou temporada no Clube Escola Tatuapé.
Após a experiência artística do grupo com a circulação nas feiras da cidade de São Paulo, o grupo chega aos estados da Bahia e Paraíba, para se apresentar entre outros lugares, nas feiras típicas do nordeste, locais onde se desenvolvem uma série de relações sociais, além de estarem em regiões que tenham em seu imaginário conflitos sociais, como é o caso dos municípios do Estado da Bahia, por onde passaram Lampião e Antônio Conselheiro.
O grupo convida toda a população para participar desse momento de troca e de valorização à memória, e à cultura brasileira. Vale lembrar que feira vem do latim feria que significa “dia festivo”, o que parece ser um ótimo lugar para encontrar essa Barraca de Cena.
Conheça o trabalho da Companhia Estudo de Cena, acessando a página do facebook: www.facebook.com/Companhia-Estudo-de-Cena

A COMPANHIA ESTUDO DE CENA
A relação entre cena/espaço e ficção/realidade, atrelados a temas críticos contemporâneos, tem sido o principal objeto de pesquisa da Companhia Estudo de Cena na construção de seus trabalhos. O teatro que o grupo se propõe a realizar vem ao encontro de uma arte contra-hegemônica que tem seu conteúdo definido por temas que contribuem com o debate sobre as condições atuais da vida, sem reforçar a paralisia inoperante ou a lucidez negativista de parte do pensamento crítico e sim assumindo a responsabilidade do artista por tencionar o futuro.
Atualmente a Estudo de Cena se concentra no estudo sobre violência e democracia. Fazem parte dessa pesquisa a peça de rua  “A farsa da justiça”, “Guerras Desconhecidas” e o experimento “Tentativas sobre Fatzer”.
A Companhia Estudo de Cena, foi contemplada por alguns prêmios e editais ao longo de sua jornada. Em 2008, recebeu o Prêmio Cultura Viva, cedido pela Secretaria de Programas Especiais do MINC, para projetos culturais de relevância nacional.
Em 2009, contemplado pelo Prêmio Interações Estéticas – FUNARTE/MINC – o grupo desenvolveu o filme “Estudo de Cena: a República”, e em 2010, com o mesmo prêmio, desenvolveu o espetáculo de rua “Fulero Circo”, que foi apresentado em São Paulo, Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul.
No ano de 2011, contemplados pelo Programa VAI - Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo realizou mostra de seu repertório.
Em 2013, a companhia foi contemplada com o Edital de Fomento ao Teatro - Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo. Através desse edital circulou com o espetáculo “A Farsa da Justiça”, e também criou o seu espetáculo “Guerras Desconhecidas”, que realizou uma temporada com vinte e cinco apresentações em feiras livres da cidade de São Paulo. Neste mesmo ano, a Companhia Estudo de Cena, recebeu o Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro, na categoria “Grupo Revelação do Estado de São Paulo”.
No ano seguinte, o grupo recebeu o Prêmio Myriam Muniz – FUNARTE/MINC – que agora leva o espetáculo Guerras Desconhecidas para feiras típicas nordestinas de cidades da Paraíba e Bahia.
Para saber mais sobre a programação e histórico do grupo, acesse o facebook: Companhia Estudo de Cena

PARA ROTEIRO – SINOPSE - GUERRAS DESCONHECIDAS
GUERRAS DESCONHECIDAS apresenta ao público três guerras brasileiras que não aparecem na história oficial do país.  O espetáculo é composto de um prólogo (cena de realismo fantástico) e três atos: Guerra do Pau-de-Colher (comédia), Guerra de São Bonifácio (drama épico) e Guerra do Gatilheiro Quintino (ato lírico). A narrativa é conduzida por Lampião, Zapata, Pantera Negra e Santa Dica, personagens do imaginário social do nosso continente.
Para a criação a Estudo de Cena teve como base o caderno “Guerras Desconhecidas do Brasil” escrito pelo jornalista Leonencio Nossa e a construção de um teatro mambembe, a Barraca de Cena, montada em feiras, praças e ruas.

Duração: 90 minutos
Não é necessário retirar ingressos.
Locais, datas e horários do estado da Bahia:
Juazeiro - dia 30/09 - 19hs
Local: UNEB - Prédio do Departamento de Ciência Humanas.
Av. Edgar Chastinet, s/n
Canudos - dia 02/10 - 10hs
Feira de Canudos
Uauá - dia 05/10 - 10hs
Feira de Uauá
Euclides da Cunha - dia 07/10 - 19hs
Praça Duque de Caxias
FICHA TÉCNICA
Concepção e produção: Companhia Estudo de Cena.
Direção e dramaturgia: Diogo Noventa.
Elenco: Anderson Oliveira, Cau Peracio; Juliana Liegel; Marilza Batista; Nei Gomes e Roberto Kroupa.
Produção Executiva: Juliana Liegel.
Direção musical: Iraci Tomiato; Juh Vieira; Lucas Vasconcellos, Vinícius Hoffman e Roberto Kroupa.
Direção de Arte: Valter Mendes.
Assistente de Arte: Danielly Abreu.
Confecção do painel histórico: Marina Moll
Arte gráfica: Marcelo Berg
Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini
Registro foto/vídeo: Wilq Vicente, Fernando Solidade e Diogo Noventa
Motorista: Carlos Veloso
Fotos: Diogo Noventa e Wilq Vicente
Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini

Cel: (11) 99568-8773 - lucigandelini@gmail.com

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