A COMPANHIA
ESTUDO DE CENA (SP) CONVIDA O PÚBLICO BAIANO PARA CONHECER SEU ESPETÁCULO QUE VISITARÁ DIVERSAS CIDADES DO
SERTÃO NORDESTINO
Nos próximos dias, o Estado da Bahia
recebe a Companhia Estudo de Cena, de São Paulo, para uma temporada passando
pelas cidades de Juazeiro, Canudos, Uauá e Euclides da Cunha, com um espetáculo
de teatro feito em uma barraca de ferro e lona, que será montada em
universidades, praças e feiras livres.
Com o espetáculo Guerras Desconhecidas,
o grupo convida o público baiano para uma viagem no tempo, relembrando a
história de três guerras brasileiras que não aparecem na história oficial de
nosso país. Lampião, Zapata, Pantera Negra e Santa Dica, grandes líderes latino-americanos,
remetem o público a importantes conflitos brasileiros do século vinte, e dessa
forma, o grupo revisita a verdadeira história brasileira e visita a região onde
alguns conflitos muito importantes ocorreram.
UMA BARRACA DE LONA COM CENAS DE TEATRO
NO SERTÃO
Uma estrutura de ferro e lona, um teatro
mambembe, de trinta e seis metros quadrados, com cenas que remetem o público a
história, por muitas vezes esquecida, do Brasil. Essa é a Barraca de Cena,
espaço criado pela Companhia Estudo de Cena, que chega agora ao Estado da
Bahia, para uma temporada de apresentações em universidades, praças e feiras
livres, passando pelas cidades de Juazeiro, Canudos, Uauá e Euclides da Cunha,
região onde alguns conflitos brasileiros muito importantes aconteceram.
Criado em 2013, Guerras Desconhecidas, é
um espetáculo de variedades, que tem como tema central conflitos sociais da
história do Brasil, essas demonstrações coletivas de luta por uma vida digna e
por respeito à diversidade cultural brasileira. A fonte de pesquisa dessas
histórias foi o caderno “Guerras desconhecidas do Brasil” escrito pelo
jornalista Leonencio Nossa e publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo em
dezembro de 2010.
Contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz –
FUNARTE/2014, o grupo se prepara para uma temporada passando por universidades,
praças e feiras nordestinas típicas, de diversas cidades da Bahia e da
Paraíba, visitando lugares emblemáticos
que foram referência para a composição desse projeto.
“Nosso teatro narra histórias de
revoltas populares que não são lembradas pela história oficial do país, mas que
pertencem ao imaginário coletivo de parte do povo brasileiro e retratam a
diversidade de nossa cultura. Nesse contexto, esse projeto é um convite à
memória social, para que através dela possamos refletir sobre o nosso
presente.” – explica Diogo Noventa, diretor e dramaturgo da Companhia.
O espetáculo Guerras Desconhecidas,
apresenta ao público a história de três guerras brasileiras que não aparecem na
história oficial de nosso país: a Guerra do Pau de Colher, a Guerra de São
Bonifácio e a Guerra do Gatilheiro. O espetáculo é composto por diferentes
recursos, com referência em jogos e brincadeiras populares, pantomimas e cenas
muito poéticas.
O espetáculo é dividido em atos, que são
apresentados por líderes latino-americanos, que povoam o imaginário social de
nosso continente: Lampião, Zapata, Pantera Negra e Santa Dica.
Como referência teórica e poética
Guerras Desconhecidas, faz alusão a escritos dos palestinos Edward Said e
Mahamud Darwich, do peruano Aníbal Quijano e do poeta da Martinica, Aimé
Césaire.
Guerras Desconhecidas estreou em 2014, e
com o apoio da Secretaria de Abastecimento, realizou uma temporada de muito
sucesso com vinte e cinco apresentações em feiras livres da cidade de São
Paulo. Foi também apresentado no Largo de São Bento, Praça do Patriarca, IX
Mostra de Teatro de Rua de São Miguel Paulista e na II Feira Antropofágica de
Opinião, realizada no Memorial da América Latina. Em junho de 2015 realizou
temporada no Clube Escola Tatuapé.
Após a experiência artística do grupo
com a circulação nas feiras da cidade de São Paulo, o grupo chega aos estados
da Bahia e Paraíba, para se apresentar entre outros lugares, nas feiras típicas
do nordeste, locais onde se desenvolvem uma série de relações sociais, além de
estarem em regiões que tenham em seu imaginário conflitos sociais, como é o
caso dos municípios do Estado da Bahia, por onde passaram Lampião e Antônio
Conselheiro.
O grupo convida toda a população para
participar desse momento de troca e de valorização à memória, e à cultura
brasileira. Vale lembrar que feira vem do latim feria que significa “dia
festivo”, o que parece ser um ótimo lugar para encontrar essa Barraca de Cena.
Conheça o trabalho da Companhia Estudo
de Cena, acessando a página do facebook:
www.facebook.com/Companhia-Estudo-de-Cena
A COMPANHIA ESTUDO DE CENA
A relação entre cena/espaço e
ficção/realidade, atrelados a temas críticos contemporâneos, tem sido o
principal objeto de pesquisa da Companhia Estudo de Cena na construção de seus
trabalhos. O teatro que o grupo se propõe a realizar vem ao encontro de uma
arte contra-hegemônica que tem seu conteúdo definido por temas que contribuem
com o debate sobre as condições atuais da vida, sem reforçar a paralisia inoperante
ou a lucidez negativista de parte do pensamento crítico e sim assumindo a
responsabilidade do artista por tencionar o futuro.
Atualmente a Estudo de Cena se concentra
no estudo sobre violência e democracia. Fazem parte dessa pesquisa a peça de
rua “A farsa da justiça”, “Guerras
Desconhecidas” e o experimento “Tentativas sobre Fatzer”.
A Companhia Estudo de Cena, foi
contemplada por alguns prêmios e editais ao longo de sua jornada. Em 2008,
recebeu o Prêmio Cultura Viva, cedido pela Secretaria de Programas Especiais do
MINC, para projetos culturais de relevância nacional.
Em 2009, contemplado pelo Prêmio
Interações Estéticas – FUNARTE/MINC – o grupo desenvolveu o filme “Estudo de
Cena: a República”, e em 2010, com o mesmo prêmio, desenvolveu o espetáculo de
rua “Fulero Circo”, que foi apresentado em São Paulo, Distrito Federal, Bahia e
Rio Grande do Sul.
No ano de 2011, contemplados pelo
Programa VAI - Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo realizou mostra de
seu repertório.
Em 2013, a companhia foi contemplada com
o Edital de Fomento ao Teatro - Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo.
Através desse edital circulou com o espetáculo “A Farsa da Justiça”, e também
criou o seu espetáculo “Guerras Desconhecidas”, que realizou uma temporada com
vinte e cinco apresentações em feiras livres da cidade de São Paulo. Neste
mesmo ano, a Companhia Estudo de Cena, recebeu o Prêmio Cooperativa Paulista de
Teatro, na categoria “Grupo Revelação do Estado de São Paulo”.
No ano seguinte, o grupo recebeu o Prêmio
Myriam Muniz – FUNARTE/MINC – que agora leva o espetáculo Guerras Desconhecidas
para feiras típicas nordestinas de cidades da Paraíba e Bahia.
Para saber mais sobre a programação e
histórico do grupo, acesse o facebook: Companhia Estudo de Cena
PARA ROTEIRO – SINOPSE - GUERRAS
DESCONHECIDAS
GUERRAS DESCONHECIDAS apresenta ao
público três guerras brasileiras que não aparecem na história oficial do
país. O espetáculo é composto de um
prólogo (cena de realismo fantástico) e três atos: Guerra do Pau-de-Colher
(comédia), Guerra de São Bonifácio (drama épico) e Guerra do Gatilheiro
Quintino (ato lírico). A narrativa é conduzida por Lampião, Zapata, Pantera
Negra e Santa Dica, personagens do imaginário social do nosso continente.
Para a criação a Estudo de Cena teve
como base o caderno “Guerras Desconhecidas do Brasil” escrito pelo jornalista
Leonencio Nossa e a construção de um teatro mambembe, a Barraca de Cena,
montada em feiras, praças e ruas.
Duração: 90 minutos
Não é necessário retirar ingressos.
Locais, datas e horários do estado da
Bahia:
Juazeiro - dia 30/09 - 19hs
Local: UNEB - Prédio do Departamento de
Ciência Humanas.
Av. Edgar Chastinet, s/n
Canudos - dia 02/10 - 10hs
Feira de Canudos
Uauá - dia 05/10 - 10hs
Feira de Uauá
Euclides da Cunha - dia 07/10 - 19hs
Praça Duque de Caxias
FICHA TÉCNICA
Concepção e produção: Companhia Estudo
de Cena.
Direção e dramaturgia: Diogo Noventa.
Elenco: Anderson Oliveira, Cau Peracio;
Juliana Liegel; Marilza Batista; Nei Gomes e Roberto Kroupa.
Produção Executiva: Juliana Liegel.
Direção musical: Iraci Tomiato; Juh
Vieira; Lucas Vasconcellos, Vinícius Hoffman e Roberto Kroupa.
Direção de Arte: Valter Mendes.
Assistente de Arte: Danielly Abreu.
Confecção do painel histórico: Marina
Moll
Arte gráfica: Marcelo Berg
Assessoria de Imprensa: Luciana
Gandelini
Registro foto/vídeo: Wilq Vicente,
Fernando Solidade e Diogo Noventa
Motorista: Carlos Veloso
Fotos: Diogo Noventa e Wilq Vicente
Assessoria de imprensa: Luciana
Gandelini
Cel: (11) 99568-8773 - lucigandelini@gmail.com
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