Conselheiros da
Biofábrica avaliam avanços
da gestão nos
últimos cinco anos
Além de melhorar a qualidade da
produção, a instituição enxugou a folha de pessoal, acumulou patrimônio,
equilibrou a planilha de custos e reduziu drasticamente o passivo trabalhista.
Os membros dos Conselhos de
Administração e Fiscal do Instituto Biofábrica de Cacau realizaram reunião
plena conjunta no mês de julho, na unidade de produção do Banco do Pedro, para
avaliar os avanços da gestão nos últimos cinco anos. O balanço administrativo e
técnico apresentado aos conselheiros mostrou que a instituição alcançou nesse
período os melhores resultados desde a sua criação, em 1997.
Conforme ressalta o diretor geral,
Henrique Almeida, as inovações tecnológicas promovidas pela Biofábrica na atual
gestão, iniciada em outubro de 2009, colocam o instituto na vanguarda da
produção de mudas de cacaueiros resistentes e altamente produtivos e do cultivo
de mandioca em larga escala. Ele se refere principalmente à multiplicação de
mudas de mandioca pelo sistema de estaquias resultante do projeto desenvolvido
pela engenheira agrônoma da instituição, Nicolle Moreira de Almeida, mestre em
Genética pela Universidade Estadual de Santa Cruz.
O sistema desenvolvido e executado pela
equipe técnica da Biofábrica foi reconhecido pela Embrapa Fruticultura de Cruz
das Almas como o primeiro no mundo. A produção de mudas de mandioca é fruto do
convênio entre o Instituto Biofábrica de Cacau, Secretaria da Agricultura,
Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) e a Companhia de Desenvolvimento e Ação
Regional (Car), que tem o objetivo de
formar uma rede de multiplicação de manivas – sementes de mandioca com
qualidade genética e fitossanitária – apoiada pela assistência técnica na
transferência de tecnologia.
O diretor técnico da Biofábrica, Roberto
Gama Pacheco Júnior, apresentou também aos conselheiros os resultados dos
avanços na produção de mudas de cacau em miniestaquias e da alta qualidade do
Laboratório de Micropropagação Vegetal da instituição, considerado o maior do
Brasil no cultivo de plântulas in vitro.
Eficiência administrativa – Além das
conquistas alcançadas em torno da produção de mudas, a Biofábrica conseguiu
vitórias importantes no equilíbrio das finanças, durante a atual gestão. Os
números são expressivos em diversas áreas. A evolução patrimonial da
instituição, por exemplo, saltou de R$ 42,9 mil em 2009 para R$ 260,3 mil em 2014.
Enquanto acumulou bens patrimoniais, o instituto reduziu o número de
funcionários de 216 em 2009 para 105 em 2014 e manteve o gráfico do equilíbrio
dos gastos – R$ 16,6 mil em 2009 e R$ 16,9 mil em 2014.
Outro número que simboliza a eficiência
administrativa da gestão capitaneada por Henrique Almeida na Biofábrica é a
redução do passivo trabalhista. O diretor geral encontrou um débito de quase R$
1,6 milhão em 2009 e já reduziu esse número para R$ 607 mil atualmente.
Fortalecimento institucional – A iniciativa
inédita de reunir os dois conselhos em uma única reunião plena foi aplaudida
pelos membros dos colegiados. A representante da agricultura familiar, Maria
Angélica Anunciação, comentou sobre a importância do fortalecimento e
congraçamento entre os membros da gestão. “Como conselheira fiscal, conheço as
dificuldades da Biofábrica e desejo vê-la crescer sempre fortalecida, pois sei
da importância que a instituição tem para a agricultura familiar”, enfatizou,
ressaltando porém que é preciso insistir na luta pela sua autossuficiência.
O conselheiro Luiz Henrique Azevedo
Dias, um dos sócios-fundadores da Biofábrica e ex-presidente do Conselho de
Administração por duas gestões, externou sua satisfação em participar de
reunião tão importante, e sugeriu que elas acontecessem com mais frequência.
“Foi um encontro muito proveitoso para os dois conselhos, pois cada membro pode
expor sugestões e também tivemos a oportunidade de verificar em campo as
melhorias feitas na unidade de produção”, enfatizou.
Para Luiz Henrique, que acompanha a
Biofábrica desde sua criação, os avanços da atual gestão são inéditos. Ele
sinaliza principalmente a qualidade tecnológica do Laboratório de
Micropropagação Vegetal, que considera único no Brasil. “Ficamos orgulhosos com
os resultados apresentados, especialmente a renovação dos viveiros, instalação
das novas estufas e outros avanços verificados. A gestão dirigida por Henrique
Almeida surpreende a todos nós”, ressalta o conselheiro.
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