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domingo, 5 de julho de 2009

EDITORIAL

Crise no Senado preocupa e paralisa o País

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus principais ministros avaliaram nesta quarta-feira que a enxurrada de denúncias envolvendo o Senado Federal é "preocupante" e acaba por paralisar o País e a própria gestão petista.
Lula, que chegou a defender publicamente o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), classificando-o de "diferente" dos demais políticos, debateu os recentes escândalos do Parlamento na reunião semanal de Coordenação Política.
De acordo com auxiliares do presidente, apesar de a crise envolvendo os atos secretos não ser no governo Lula e tampouco causada por ele, os efeitos atingem diretamente a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que a instabilidade provocada pela divulgação das denúncias acaba por paralisar quaisquer votações na Casa.
A avaliação entre integrantes do governo é que a crise não é especificamente de Sarney, a despeito de ele ser o parlamentar mais visado no que o próprio Lula já classificou de "onda de denuncismo".
O grupo de trabalho criado para analisar os chamados atos secretos confirmou nesta terça-feira a existência de 663 decisões que não tiveram publicidade e eventualmente podem ser classificadas como completamente irregulares.
Entre as conclusões da comissão, que verificou decisões de 1º de janeiro de 1995 e 12 de junho de 2009, está a que indica ter havido "deliberada falta de publicidade de atos". O relatório chega a indicar que os atos eram de conhecimento do ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, que poderia ter ocultado o teor das decisões.
A comissão administrativa criada pelo presidente do Senado era composta pelos servidores da Casa Doris Peixoto, Fábio da Costa e Ralph Campos Siqueira. Ela tomou, entre outros, o depoimento do chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim, que confirmou que o sigilo dos atos era um pedido de Agaciel Maia.

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