SUPER MANIA DO
SANTANDER EXPLORA BANCÁRIOS
A pressão pelo cumprimento das metas têm
deixado bancários desesperados, aflitos, estressados e até mesmo com doenças
ocupacionais físicas e psíquicas cujo resultado é o afastamento do trabalhador de
suas atividades laborais. No Santander não é diferente. Para se ter uma ideia,
a pressão da administração todos os dias martelando na cabeça do bancário para
vender, vender e vender os produtos é tão absurda que até contaminou também os colegas. Não é raro,
talvez pela exigência que os bancos impõe ter favorecido para o surgimento da
concorrência no meio ambiente de trabalho, os próprios colegas têm cobrado uns
aos outros se já cumpriram o que foi estabelecido pelo banco. “A pressão por
metas abusivas já virou histeria e isso deve ser denunciado a todo instante”,
afirma o diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Ricardo
Carvalho.
A política de metas do Santander exige
que os caixas vendam mais de 200 produtos por mês e essa meta é contabilizado no Sistema de
Pontuação denominado Supermania que sempre exige mais dos bancários. Se cumpre
200 hoje amanhã serão 250 vendas, sempre outra meta superior ao já alcançada.
Um verdadeira bola de neve. Assim ninguém aguenta.
O fim das metas abusivas é uma das
reivindicações da campanha salarial ao longo dos anos e este ano o movimento
sindical já iniciou uma onda de paralisações e manifestações contra essa
postura de cobrança desumana dos bancos. Além disso, os sindicatos paralisarão
as agências bancárias por mais contratações.
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