NEGOCIAÇÕES COM
O BB COMEÇAM MAL
A negociação específica para renovação
do acordo aditivo dos funcionários do Banco do Brasil começou mal. A direção da
empresa não garantiu atender nenhuma das reivindicações tratadas nesta segunda
e terça-feira (24 e 25/08). Ficou apenas de avaliar.
Nem mesmo as cláusulas sobre emprego
tiveram sinalização positiva. Os bancários cobram a ampliação das contratações
para repor as mais de 5 mil vagas abertas pelo PAI (Plano de Aposentadoria
Incentivada) e também para desafogar as agências, sobretudo o setor de caixa,
carente há muito tempo. O mais grave é que os representantes do BB afirmam
desconhecer que as condições de trabalho estejam ruins.
O banco também empurrou para depois a
resposta sobre os 15 minutos de intervalo para as mulheres, como previsto na
CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e ratificado pelo STF (Supremo
Tribunal Federal). "Queremos que o benefício seja utilizado realmente para
descanso, com trava do sistema", explica o secretário-geral do Sindicato
da Bahia, Olivan Faustino, presente nos debates.
Os bancários cobram ainda a
reclassificação das faltas de quem fez greve entre 2005 e 2014 e também quem
aderiu ao Dia de Luta contra o PL da terceirização neste ano. A direção do
banco vai avaliar a questão com a Dipes (Diretoria de Pessoas).
Sobre o exame periódico do PCMSO
(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) a reivindicação é para que
as avaliações não ocorram no local de trabalho e os dados sejam disponibilizados
ao movimento sindical. Mas, não houve acordo e agora o assunto será discutido
em mesa temática.
Nada de resposta também sobre outras
questões de saúde, a exemplo da Cassi e de medidas capazes de coibir a
violência organizacional. A próxima negociação com o BB acontece na
segunda-feira (31/08), em Brasília. Em pauta, segurança, igualdade de
oportunidade e isonomia.
(O Bancário)
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