Reabertura do matadouro
municipal de Itabuna está garantida para junho
A Secretaria de Agricultura e Meio
Ambiente confirma para o mês de junho a reinauguração do matadouro municipal,
reformado e com equipamentos novos exigidos pela legislação federal. As obras
de reforma foram iniciadas em abril e mais de 50% dos serviços já foram
concluídos. Além disso, a empresa Afrisul, vencedora da licitação, já investiu
cerca de R$ 1,2 milhão em material e equipamentos e assumiu a contratação dos
trabalhadores que prestavam serviço ao matadouro antes de sua interdição pela
Justiça.
Além das obras físicas que estão sendo
realizadas na área interna pela empresa concessionária e pela administração
municipal na área externa (pavimentação e acessos), o matadouro ganha uma
câmara frigorífica, que será instalada na próxima semana, e uma nova plataforma
no curral, câmara de congelamento para vísceras e estrutura para recepção de
animais, tanques de decantação e outras melhorias que garantirão qualidade da
carne que será consumida pela população de Itabuna.
O Matadouro Municipal não passava por
reforma há 14 anos e quando estiver pronto vai empregar 63 trabalhadores, 10 a
mais que a equipe anterior, e abater 300 animais por dia, ante 120 que eram
abatidos no passado. Os trabalhadores serão capacitados e receberão todos os
equipamentos de segurança que não eram utilizados. A cada 15 dias estão sendo
feitas vistorias na obra pela Prefeitura de Itabuna.
TECONOLOGIA EM LUGAR DO IMPROVISO
Em vistoria às obras do matadouro, na
terça-feira, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Lanns Almeida Filho,
destacou que o maior ganho para a população será a compra de um produto
confiável, mais saudável e cuja produção não agride ao meio ambiente. Lanns
Almeida explicou que para garantir o cumprimento das normas ambientais, de
segurança do trabalho, estruturais e sanitárias será obrigatório o
acompanhamento diário de um veterinário inspetor e um fiscal do Serviço de
Inspeção Municipal (SIM), desde a recepção até o abate do animal.
“Antes o risco era muito grande para a
população e para o meio ambiente. A descarga irregular de resíduos era diária,
animais domésticos entravam no matadouro e a carne ficava exposta a vírus e
bactérias”, descreveu Lanns lembrando que foi encontrado ainda trabalho
infantil e vísceras sendo manipuladas em residências próximas ao matadouro. O
secretário comentou que o trabalho era feito manualmente, enquanto já existia
muita tecnologia disponível e que agora será utilizada.
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