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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Reabertura do matadouro municipal de Itabuna está garantida para junho
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente confirma para o mês de junho a reinauguração do matadouro municipal, reformado e com equipamentos novos exigidos pela legislação federal. As obras de reforma foram iniciadas em abril e mais de 50% dos serviços já foram concluídos. Além disso, a empresa Afrisul, vencedora da licitação, já investiu cerca de R$ 1,2 milhão em material e equipamentos e assumiu a contratação dos trabalhadores que prestavam serviço ao matadouro antes de sua interdição pela Justiça.
 Além das obras físicas que estão sendo realizadas na área interna pela empresa concessionária e pela administração municipal na área externa (pavimentação e acessos), o matadouro ganha uma câmara frigorífica, que será instalada na próxima semana, e uma nova plataforma no curral, câmara de congelamento para vísceras e estrutura para recepção de animais, tanques de decantação e outras melhorias que garantirão qualidade da carne que será consumida pela população de Itabuna.
O Matadouro Municipal não passava por reforma há 14 anos e quando estiver pronto vai empregar 63 trabalhadores, 10 a mais que a equipe anterior, e abater 300 animais por dia, ante 120 que eram abatidos no passado. Os trabalhadores serão capacitados e receberão todos os equipamentos de segurança que não eram utilizados. A cada 15 dias estão sendo feitas vistorias na obra pela Prefeitura de Itabuna.
TECONOLOGIA EM LUGAR DO IMPROVISO
Em vistoria às obras do matadouro, na terça-feira, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Lanns Almeida Filho, destacou que o maior ganho para a população será a compra de um produto confiável, mais saudável e cuja produção não agride ao meio ambiente. Lanns Almeida explicou que para garantir o cumprimento das normas ambientais, de segurança do trabalho, estruturais e sanitárias será obrigatório o acompanhamento diário de um veterinário inspetor e um fiscal do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), desde a recepção até o abate do animal.

“Antes o risco era muito grande para a população e para o meio ambiente. A descarga irregular de resíduos era diária, animais domésticos entravam no matadouro e a carne ficava exposta a vírus e bactérias”, descreveu Lanns lembrando que foi encontrado ainda trabalho infantil e vísceras sendo manipuladas em residências próximas ao matadouro. O secretário comentou que o trabalho era feito manualmente, enquanto já existia muita tecnologia disponível e que agora será utilizada.

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