Mãe de jovem
assassinado há 5 anos em Buerarema clama por justiça
O dia do Natal já não é tão ansiado
assim por Dona Norma Alves, isto porque, ela, uma mãe que, no dia da tradicional
festa familiar em que se comemora a vida, ela deparou com a morte do seu filho
único, de forma fria e cruel. Um jovem estudante de direito, trabalhador,
responsável e bastante querido pelos familiares, amigos e colegas.
O fato aconteceu no dia 25 de dezembro
de 2008, no município de Buerarema, sul da Bahia. Rafael Alves Xavier, a
vítima, voltava de um tradicional “baba de saia” (comemoração de futebol entre
amigos, onde homens se vestem de mulher), que fora convidado para um momento de
diversão, foi assassinado com um tiro de revólver, sem ter chance de defesa, ou
tão pouco conhecer o seu algoz. De acordo com relatos do processo, o jovem que
era residente na cidade de Itabuna, era considerado de bem e não estava
envolvido na briga em que foi alvejado.
Ainda, segundo os autos, uma briga
envolvendo dois amigos da vítima que estavam vestidos de mulher, em virtude da
tradicional comemoração, foi o motivo pelo qual o jovem teve a sua vida
ceifada. Testemunhas contam no processo que o jovem Rafael não estava envolvido
no desentendimento, mas tentou separar um amigo, que teria sido vítima de
chacota pelos irmãos Regis e Arlei (réu confesso do disparo) e por isso fora
atingido.
O julgamento do acusado será no próximo
dia 04 de Junho de 2014, a partir das 9h, no município de Buerarema. A mãe que
ainda chora bastante ao lembrar-se do seu único filho, a qual tanto se dedicou
para transformar em um homem de bem, só tem um desejo: Justiça. “O meu desejo é
que seja feito justiça e que o caso não caia no esquecimento, pois Rafael era
um jovem tranquilo, meu único filho, que inocente, perdeu a vida dessa forma
brutal”, diz ainda bastante abalada.
O acusado, segundo Norma Alves, está
vivendo tranquilamente na cidade de Buerarema, depois de retornar da cidade de
São Paulo, para onde na ocasião do crime fugiu. A família ainda pede aos amigos
e colegas que juntos clamem por justiça no momento do julgamento.
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