Proclamação da República, o maior golpe de
estado da história brasileira: A história que seu professor não contou
Diferente do que foi aprendido nos tempos de escola, a
república não era uma ideia que agradava a população brasileira, pelo
contrário. Já em 1884, bem próximo a sua “proclamação”, apenas três
republicanos conseguiram se eleger para a câmara dos deputados e na próxima
eleição somente um.
Os republicanos tentavam a todo custo disseminar suas
idéias pelo país, porém era um trabalho em vão. Quando enfim perceberam que não
conseguiriam por fins pacíficos acabar com o império, tiveram a grande idéia de
um golpe militar. Só que para que isso acontecesse precisariam ter o apoio de
um líder de prestígio da tropa militar. Foi ai que então resolveram se
aproximar de Marechal Deodoro da Fonseca em busca de apoio.
O que grande parte das pessoas não sabe é que foi tarefa
difícil convencer Marechal Deodoro a dar o golpe, tendo em vista que o mesmo
era amigo do Imperador Dom Pedro II e era um dos maiores defensores do
Monarquismo.
Poucos sabem, mas desde meados de 1850, Dom Pedro II se
declarava publicamente contra o regime de escravidão. Fato esse corajoso, tendo
em vista que poucos brasileiros na época se manifestavam contra o regime. O
nosso imperador considerava a escravidão uma vergonha nacional e tampouco
possuiu escravos.
Voltando ao golpe militar, como já foi falado, os
republicanos precisavam de uma forma de convencer Marechal Deodoro a dar o
golpe e tanto tentaram que acabaram conseguindo.
No dia 14 de novembro de 1889, os republicanos, num ato
muito “honesto” fizeram correr o boato de que o primeiro ministro Visconde de
Ouro Preto havia decretado prisão contra Marechal Deodoro e o líder dos
oficiais republicanos o tenente-coronel Benjamim Constant. Essa falsa notícia
fez com que Marechal Deodoro decidisse se levantar contra a monarquia. Na manhã
do dia 15, Deodoro reuniu toda a tropa em direção ao centro da cidade do Rio de
Janeiro, capital do Brasil Império, com o intuito de decretar a demissão do
ministério de Ouro Preto. Porém, ainda não tinha a intenção de proclamar a
república.
No calor dos acontecimentos, os republicanos precisavam
pensar em algo rápido para que convencessem de vez o marechal a fazer a
proclamação. Informaram-no então que Dom Pedro II teria nomeado Gaspar Silveira
Martins como primeiro ministro. Gaspar nada mais era do que um rival de
Deodoro, pois os dois já haviam disputado o amor da mesma mulher na juventude.
Essa foi a gota d’água para que fosse feito o rompimento total com a monarquia.
Dom Pedro não reagiu ao golpe. Passou os seus últimos dois
anos de vida no exílio na Europa, vivendo só e com poucos recursos. O primeiro
ato de corrupção do regime republicano foi quando os golpistas ao obrigar a
família imperial do Brasil ao exílio, retiraram dos cofres públicos 5 mil
contos de réis e deram a Dom Pedro II como forma de indenização pelos danos
sofridos. O Imperador não só recusou como também exigiu que caso o dinheiro já
tivesse sido retirado dos cofres públicos que fosse feito um documento
comprobatório no qual ele o estaria devolvendo. Ele citou então a frase: “Com
que autoridade esses senhores dispõe do dinheiro publico?”
Dom Pedro não reagiu ao golpe. Passou os seus últimos dois
anos de vida no exílio na Europa, vivendo só e com poucos recursos. O primeiro
ato de corrupção do regime republicano foi quando os golpistas ao obrigar a
família imperial do Brasil ao exílio, retiraram dos cofres públicos 5 mil
contos de réis e deram a Dom Pedro II como forma de indenização pelos danos
sofridos. O Imperador não só recusou como também exigiu que caso o dinheiro já
tivesse sido retirado dos cofres públicos que fosse feito um documento
comprobatório no qual ele o estaria devolvendo. Ele citou então a frase: “Com que
autoridade esses senhores dispõe do dinheiro publico?”
Fonte: Rafaela Santos Jacintho in História, Política.
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