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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, COMEMORAR O QUE?

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, COMEMORAR O QUE?
Não devemos por a culpa nos portugueses, índios e negros, a questão é a forma de gestão.
Devemos comemorar com fervor o 7 de Setembro, mas quanto ao 15 de Novembro, nada a comemorar. A “Proclamação da República” foi uma quartelada que não contou com o apoio, nem mesmo dos militares. Na Marinha encontrou tão somente forte oposição. Seus primeiros anos foram caracterizados por uma profunda perseguição que não teve paralelo em nosso história, nem mesmo durante seus dois mais conhecidos períodos de exceção: O Estado Novo e o Regime Militar. E para tal é fundamental conhecê-la.
Não devemos por a culpa nos portugueses, índios e negros, a questão é a forma de gestão.
Devemos comemorar com fervor o 7 de Setembro, mas quanto ao 15 de Novembro, nada a comemorar. A “Proclamação da República” foi uma quartelada que não contou com o apoio, nem mesmo dos militares. Na Marinha encontrou tão somente forte oposição. Seus primeiros anos foram caracterizados por uma profunda perseguição que não teve paralelo em nossa história, nem mesmo durante seus dois mais conhecidos períodos de exceção: O Estado Novo e o Regime Militar. E para tal é fundamental conhecê-la.
“Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado.” (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)
O império consolidou o Brasil como Nação, isso enquanto a América espanhola se esfacelava em uma infinidade de republiquetas de bananas que até hoje não se sustentam, exceto o Chile e a Costa Rica. Ou a Argentina antes da Era Peron. O Brasil chegou a figurar entre as nações mais poderosa do mundo, na área econômica foi a que mais se desenvolveu no período. Era um país livre e de oportunidades, obviamente respeitadas as realidades da época.
Em centena de anos, juntando aí mais umas dezenas, de Republica, quais foram às vitórias? Vamos aos seguintes pontos, na estabilidade política, até 1889 não tínhamos conseguido isso, tivemos depois da “Proclamação da República” 110 anos de instabilidade política, 9 golpes de estado, 13 ordenamentos constitucionais, 4 assembleias constituintes, 10 “republicas”, o Congresso, em nome da LIBERDADE, foi FECHADO 6 vezes, inclusive pelo primeiro Presidente, Marechal Deodoro da Fonseca. Agora temos dois partidos fisiológicos e evangélico$ que se denominam republicanos.
Depois de “proclamada” a República ocorreram censuras nos meios de comunicação inclusive o fechamento de jornais e periódicos.
Na economia, tínhamos uma moeda forte que era o mil reis, desde 1942 tivemos 8 moedas, a inflação média no império, era 1,58% ao ano, desde o fim do império a inflação chegou a 64,9 quatrilhões de %, tivemos 40 presidentes, se estivesse sido mantida a Monarquia os sucessores de Dom Pedro II, teriam sido apenas 3, gerando grande estabilidade tanto política quanto econômica.
Por esses e vários motivos que digo, que mudamos sim, da Monarquia para a Anarquia. Prevaleceu o clientelismo.
Em 67 anos de Império tivemos uma inflação média anual de apenas 1,58%, contra 10% nos primeiros 45 dias da República, 41% em 1890 e 50% em 1891;
A unidade monetária do Império, o mil réis, correspondia a 0.9 (nove décimos) de grama de ouro, equivalente ao dólar e à libra esterlina;
Embora o Orçamento Geral do Império tivesse crescido dez vezes entre 1841 e 1889, a dotação da Casa Imperial se manteve a mesma, isto é 800 contos de réis anuais? E que D, Pedro II destinou ¼ de seu orçamento pessoal em benefício das despesas da guerra do Paraguai;
800 contos de réis significava 67 contos de réis mensais e que os republicanos ao tomarem o poder estabeleceram para o presidente provisório um ordenado de 120 contos de réis por mês;
Uma das alegações dos republicanos para a derrubada da Monarquia era o que eles chamavam de custo excessivo da Família Imperial?
Com a quartelada, que muitos chama de “Proclamação da República” houve um enorme retrocesso, na realidade um “retrocesso”. Voltado a ser retrospectivo.
Mesmo as idéias inovadoras propostas pelos republicanos durante o 2° Império, não conquistaram espaço, principalmente pelo fato de que foram raros os republicanos que vieram a fazer parte da gestão nos primeiros governos da República, período voltado muito mais à perseguição política.
A República Velha (1889-1930) foi um período de grande instabilidade política. A difícil situação econômica dos pobres e a insatisfação com o domínio das oligarquias geraram vários movimentos populares. Canudos, Chibata e Contestado retratam bem esta era “republicana”. Instaurou-se o clientelismo que perdura até os dias atuais.

Proclamação da República, nada se tem para comemorar.

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